Opinião
No país dos consensos flácidos
Quando, há muitos anos, Eça de Queirós escreveu, em "As Farpas", que "O País está perdido! (…) Por isso aqui começamos a apontar o que podemos chamar 'o progresso da decadência'", desconhecia o que se poderia passar em 2015.
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Mas, contados os votos das eleições, percebemos melhor que país foi modelado por quatro anos de austeridade após alguns anos de euforia gastadora do Estado (motivada pela forma como a Europa também começou por combater a crise do "sub-prime") e de alguns outros de "oásis" regados a fundos europeus. O nosso "progresso da decadência" pode hoje reparar-se, com calma, se olharmos à nossa volta.
A dívida e o défice