Opinião
Quase tudo cheira a falso e tóxico
Os balanços e perspectivas mostram tempos aziagos. À incerteza soma-se revolta. A política hipotecou o sonho e nem sequer sobra uma qualquer ilusão de grandes progressos. A democracia desvaloriza-se ao ritmo de um pragmatismo de fraca convicção na liberdade e no bem comum. Que não se perca o sentido crítico.
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2018. Olhando para o espelho retrovisor, 2018 não deixa saudades. Em Portugal, foi um ano quezilento envolto em casos e protestos. As finanças públicas melhoraram, o investimento também, as agências de rating tiraram o país do lixo, mas a economia desacelerou e o país não enriqueceu. Respira melhor graças à actividade exportadora e ao turismo. Criou-se a ilusão de que temos recursos para acudir à
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