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O que diz Maria de Belém sobre os seus adversários à corrida presidencial

Maria de Belém avalia Marcelo Rebelo de Sousa, Marisa Matias, Sampaio da Nóvoa, Edgar Silva e Henrique Neto. E não esquece Paulo Morais, o primeiro a apresentar as assinaturas necessárias no Tribunal Constitucional.

Negócios 09 de Dezembro de 2015 às 00:01
Bruno Simão
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A pergunta que (não) faltou e a corrupção

"Não me perguntou sobre Paulo Morais", constatou Maria de Belém, após lhe ter sido pedido para responder ao desafio de dizer numa frase o que pensa sobre os outros candidatos nesta corrida a Belém.

Maria de Belém lembra que Paulo Morais foi o primeiro candidato a formalizar a sua candidatura, apresentando as assinaturas necessárias no Tribunal Constitucional e considera que o antigo vice-presidente da Câmara do Porto (2002 a 2005) traz para o debate "uma questão muito importante, a da corrupção. É um monotema na sua candidatura presidencial, mas é um tema que, se eu merecer a confiança dos portugueses, agarrarei e abraçarei."

A candidata presidencial evoca, neste particular, a experiência das suas funções parlamentares no Conselho de Europa, onde participou na elaboração de relatórios sobre os paraísos fiscais e o que eles significam. "Por um lado por predação das receitas devidas a cada Estado que poderiam ser canalizadas para a sustentação da despesa pública, designadamente no domínio do Estado Social, por outro pela criminalidade que encobrem." Por isso, acrescenta Maria de Belém, é "uma matéria muito importante que tem de ser colocada na agenda política. Não pode é ser a única porque a dimensão das responsabilidades de um Presidente da República são multifacetadas."


Marcelo Rebelo de Sousa
sem apoio partidário oficial




"É uma pessoa que pela sua instabilidade, criatividade
e vontade de estar sempre a interferir
nos processos não garantirá à Presidência da República
a estabilidade que eu acho
que é uma qualidade central à natureza da função."









Marisa Matias

candidata do BE




"É uma jovem deputada do Parlamento Europeu.
Considero naturalmente que lhe falta um percurso político
diversificado que lhe permita apetrechar-se
para o exercício das responsabilidades de Presidente."









Edgar Silva
candidato do PCP





"Tem uma personalidade muito interessante
que partiu do exercício de funções como padre.
Agora, sendo um candidato do PCP
poderá não reunir os apoios necessários
em termos de votação para ganhar estas eleições."







Henrique Neto
sem apoio partidário oficial





"Desenvolveu a indústria dos moldes
e com isso favoreceu a capacidade exportadora
do país, mas acho que é um executivo
e as funções presidenciais não são executivas."









Sampaio da Nóvoa

sem apoio partidário oficial




"É uma pessoa intelectualmente preparada,
mas que nunca foi sujeito à complexidade
das diversas funções do Estado para poder ter depois
um processo decisório intenso e adequado
ao necessário na Presidência."







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