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Transforme em dinheiro aquilo de que não precisa

Já não usa? Então, por que não vender? Há cada vez mais "sites" que permitem ganhar alguns euros com artigos usados

31 de Outubro de 2013 às 13:13
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Há cada vez mais portugueses a recorrerem aos "sites" de classificados, procurando desfazerem-se de bens que já não precisam. Vender artigos em segunda mão acaba por ser uma boa estratégia para se ver livre do que não lhe faz falta, mas também para encaixar alguns euros.


OLX e Custojusto são duas das maiores "montras" para quem pretende desfazer-se de artigos que deixaram de ter utilidade. Nestes "sites" de utilização gratuita para os particulares há de tudo um pouco. Desde imóveis, a automóveis, móveis, computadores ou telemóveis, sempre em segunda mão.


Quem pretende vender bens específicos, também encontra oferta na Internet. Imovirtual e Casa Sapo, ou Standvirtual e Auto Sapo oferecem a maior visibilidade aos anúncios de venda de imóveis e veículos, respectivamente, permitindo-lhe encontrar um comprador em qualquer região do País.


Estes "sites" ganharam maior expressão pelo facto do País estar numa conjuntura económica negativa. Funcionaram como fonte de algum rendimento adicional para muitas famílias, através da venda dos artigos usados. Mas também vieram permitir a outros ter algo que sempre quiseram sem terem de pagar tanto quanto pedem novo na loja.

 

 

Desde imóveis, a automóveis, móveis, computadores ou telemóveis, há de tudo em segunda mão.

 

 

 

Venda e compre bem em segunda mão

 

Quem quer vender usado deve seguir algumas "regras de ouro" para fazer um bom negócio. A primeira é um bom título, informativo, para atrair os potenciais clientes. Depois, "deve descrever as características do produto, de forma a que os visitantes o encontrem com mais facilidade", refere o Custojusto.


As fotos são imprescindíveis para chamar à atenção. Depois, é importante apresentar um preço de venda justo, que seja competitivo face ao de outros anunciantes. "Negociável" é a palavra-chave, muitas vezes. É o factor preço que leva, muitas vezes, os potenciais clientes a entrarem em contacto, ou não, com quem está a vender.


Comparar ofertas faz parte das "regras" de quem pretende adquirir algo em segunda mão, sendo que deve desconfiar-se sempre das pechinchas que muitas vezes são fraudes. Seleccionados os anúncios, deve contactar-se os vários vendedores por "e-mail". Aquele que responder mais rapidamente "estará mais propenso a fazer negócio", diz Rita Marques, da FixeAds.com. Encontrado o vendedor certo, marque um encontro, num local público, para verificar o estado do produto. Pague em dinheiro.

 

 

 

Compre mais barato com a ajuda da Internet

 

A Internet, aliada aos "smartphones", deu um poder inédito ao consumidor. Por exemplo, já é possível saber, na hora em que se vê um produto na prateleira, se é possível comprá-lo mais barato noutra loja ou "on-line". Ou estar num zona da cidade e garantir um cupão de desconto para um jantar a dois.


No primeiro caso, basta consultar "sites" como o KuantoKusta ou o Izideal. Ou recorrer a aplicações para telemóvel como o Sapo Preços ou até a Amazon. Estas têm a vantagem de incluir uma funcionalidade que permite ler o código de barras com a câmara do "smartphone" e receber a indicação dos preços. Electrónica, hóteis, voos e vestuário são outros exemplos de áreas onde é possível encontar preços mais baixos "on-line". Pixmania, Booking.com, Trivago, eDreams, Skyscanner e Showroomprive são alguns dos "sites" e aplicações mais populares.


A moda dos cupões também já chegou a Portugal. Nas páginas na Internet ou através das aplicações é possível conseguir descontos para uma grande variedade de produtos e serviços locais. A americana Groupon é a mais popular. Outra opção é a portuguesa MyGon.

 

 

 

Compre "on-line" com segurança

 

É possível fazer bons negócios no comércio "on-line". Mas um estudo da GfK publicado na semana passada revelou que uma vasta maioria (84%) dos portugueses que utilizam a Internet nunca aí compraram nada. Um em cada quatro destes diz que nunca o fez por receio de ser burlado. Algo que é um risco real mas que pode ser largamente minimizado se forem tomados alguns cuidados básicos.


Existem em todo o mundo casos de invasão sofisticada de contas bancárias, mas a maioria dos casos de burla dá-se quando é o próprio utilizador a facultar a alguém informações como o número, data de validade do cartão e até o número de segurança. Um banco nunca lhe pediria que transcrevesse estes números num "e-mail", mas é isso que acontece em muitos casos. Desaconselhado é também que se faça compras através de computadores públicos (como em cybercafés), um conselho que é válido para o "homebanking" ou até mesmo para a entrada na caixa de "e-mail".


Para os mais cautelosos, o método mais seguro é a criação de um MBNet, que é como um cartão de crédito virtual e descartável. Pode criar-se instantaneamente numa caixa de multibanco, atribuindo um montante máximo, o que permite fazer uma compra sem que se possa interceptar a informação.

 

 

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