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Existem várias formas de tentar "pescar" a informação necessária para executar operações em seu nome, nomeadamente através de "e-mail" ou mensagens escritas. As características dos ataques de "phishing" evoluem de forma muito rápida, em linha com os avanços tecnológicos. "Acima de tudo, as pessoas devem agir na Internet como agem fora dela", diz Luís Pisco, jurista da Deco. Ou seja, não devem nunca disponibilizar informação pessoal ou confidencial que seja pedida por telefone ou por "e-mail".
"Os bancos nunca, mas nunca, solicitam informação de carácter confidencial por ‘e-mail’ ou mesmo por telefone. Quando necessitam deste tipo de dados, pedem aos clientes que se dirijam a um balcão", sublinha Luís Pisco.
As mensagens de correio electrónico que devem merecer especial atenção são aquelas cuja origem e assunto desconhece, aquelas que contêm "links" ou ficheiros em anexo, aquelas que solicitam o envio de informações privadas e confidenciais ou aquelas que se refiram a ofertas de trabalho com condições muito atractivas.
É recomendável que não clique nos "links" nem abra os ficheiros em anexo. Além disso, deve ter a preocupação de ter instalado no seu computador um anti-vírus actualizado, uma vez que alguns dos ficheiros enviados podem conter vírus que mais tarde permitam a utilização do computador para fins ilícitos. Sempre que aceder ao serviço "homebanking", deve desconfiar de situações pouco habituais na aparência do "site" e deverá transmiti-las à instituição financeira.