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Antes de começar a gerir o seu dinheiro na reforma, há duas coisas que deve saber. Em primeiro lugar, os planos poupança-reforma não são para si: desde 2007 que os reformados não têm direito a deduções fiscais pela aplicação em PPR. Sem os benefícios fiscais, a maioria dos planos não têm interesse, porque, regra geral, têm comissões elevadas.
Em segundo lugar, as contas de poupança-reformado são simpáticas mas não o levam longe. A grande vantagem destas contas está no facto de os juros não serem tributados, mas isso só acontece em aplicações até 10.500 euros e se a sua pensão mensal não ultrapassar o triplo do salário mínimo nacional.
Infelizmente, os bancos não pagam melhores juros nas contas de poupança-reformado do que oferecem nas restantes contas de poupança.
Os melhores destinos para a sua poupança dependem da sua resposta a uma pergunta: precisa de receber mensalmente um complemento à sua pensão?
Para os que querem receber dinheiro todos os meses
Os fundos de investimento que distribuem rendimentos periódicos são a solução óbvia para os reformados que querem receber algum dinheiro mensal ou trimestralmente. Regra geral, os gestores destes produtos investem em obrigações de taxa variável, que tradicionalmente apresentam baixo risco.
Contudo, a crise financeira mudou muitos paradigmas, incluindo o da volatilidade dos fundos de obrigações de taxa variável. Depois de muitos anos a perder dinheiro, o Millennium Rendimento Mensal rendeu 12 por cento no último ano.
Mas, tal como há uns que ganham muito, não é difícil encontrar alguns que perdem muito. É o caso do Espírito Santo Renda Mensal, que teve um prejuízo superior a seis por cento no últimos 12 meses.
Se não confia nos fundos de rendimento mensal ou trimestral, opte pelos certificados do Tesouro através de uma estratégia de escada: divida o seu pé-de-meia por 12 e invista cada parcela mensalmente. Por exemplo, se tiver 240 mil euros, subscreva 20 mil euros todos os meses. Através desta estratégia garante que, dentro de um ano, começará a receber um complemento mensal da pensão de cerca de 220 euros.
Para os que querem capitalizar o pé-de-meia
Se não precisa de receber um complemento à sua pensão, esqueça a maioria dos produtos que distribuem rendimentos periódicos, porque os juros e dividendos financeiros são fortemente taxados pelo fisco. Construa uma carteira centrada em produtos de baixo e médio risco, mas, se for um investidor agressivo, não é obrigado a esquecer as acções. Segundo vários estudos, os mercados accionistas são a maior fonte de criação de riqueza nos investimentos de longo prazo. Contudo, garanta que a saúde está rija para enfrentar esse longo prazo e não aplique uma proporção demasiado grande do seu património no mercado.
Em segundo lugar, as contas de poupança-reformado são simpáticas mas não o levam longe. A grande vantagem destas contas está no facto de os juros não serem tributados, mas isso só acontece em aplicações até 10.500 euros e se a sua pensão mensal não ultrapassar o triplo do salário mínimo nacional.
Infelizmente, os bancos não pagam melhores juros nas contas de poupança-reformado do que oferecem nas restantes contas de poupança.
Os melhores destinos para a sua poupança dependem da sua resposta a uma pergunta: precisa de receber mensalmente um complemento à sua pensão?
Para os que querem receber dinheiro todos os meses
Os fundos de investimento que distribuem rendimentos periódicos são a solução óbvia para os reformados que querem receber algum dinheiro mensal ou trimestralmente. Regra geral, os gestores destes produtos investem em obrigações de taxa variável, que tradicionalmente apresentam baixo risco.
Se não precisa de receber, todos os meses, um complemento à pensão, ignore os produtos que distribuem rendimentos periódicos. |
Mas, tal como há uns que ganham muito, não é difícil encontrar alguns que perdem muito. É o caso do Espírito Santo Renda Mensal, que teve um prejuízo superior a seis por cento no últimos 12 meses.
Se não confia nos fundos de rendimento mensal ou trimestral, opte pelos certificados do Tesouro através de uma estratégia de escada: divida o seu pé-de-meia por 12 e invista cada parcela mensalmente. Por exemplo, se tiver 240 mil euros, subscreva 20 mil euros todos os meses. Através desta estratégia garante que, dentro de um ano, começará a receber um complemento mensal da pensão de cerca de 220 euros.
Para os que querem capitalizar o pé-de-meia
Se não precisa de receber um complemento à sua pensão, esqueça a maioria dos produtos que distribuem rendimentos periódicos, porque os juros e dividendos financeiros são fortemente taxados pelo fisco. Construa uma carteira centrada em produtos de baixo e médio risco, mas, se for um investidor agressivo, não é obrigado a esquecer as acções. Segundo vários estudos, os mercados accionistas são a maior fonte de criação de riqueza nos investimentos de longo prazo. Contudo, garanta que a saúde está rija para enfrentar esse longo prazo e não aplique uma proporção demasiado grande do seu património no mercado.
Esqueça o dinheiro na reforma Compre uma renda vitalícia e passe a dormir descansado. As companhias de seguros comercializam um produto que facilita a vida aos reformados que querem receber um rendimento certo todos os meses mas não têm conhecimentos ou disponibilidade para gerir activamente as suas poupanças. Ao comprar uma renda vitalícia, o rendista transforma um pé-de-meia em depósitos mensais na conta bancária para o resto da vida. Através de uma renda vitalícia, nunca se corre o risco de o aforro não chegar aos últimos anos de vida. Actualmente, por cada 100 mil euros que entregar recebe em troca a garantia de lhe depositarem cerca de 430 euros todos os meses para o resto da vida. Assim, o risco de viver além dos 100 anos e ficar sem dinheiro que o mantenha confortável passa para a seguradora, porque ela terá de lhe continuar a pagar até morrer. Como as mulheres tendem a viver mais tempo do que os homens, algumas companhias de seguros oferecem rendas superiores aos homens. Se se trata de um casal que quer retirar a incerteza financeira da sua vida, em vez de contratarem duas rendas separadas podem optar pela reversibilidade. Através desta modalidade, um dos membros do casal solicita a renda e, caso venha a falecer antes do parceiro, uma percentagem dessa renda continuará a ser paga mensalmente ao companheiro. Há outras modalidades de rendas vitalícias que podem ser negociadas com as seguradoras. As mais comuns são as rendas que crescem anualmente a uma taxa pré-definida e as rendas que incluem 14 mensalidades, que garantem uma férias de Verão mais luminosas e um Natal mais rico. |