Miguel Belo de Carvalho, administrador executivo do Santander

Há três pilares na política de sustentabilidade do Santander, que passam pelo "desenvolvimento do conhecimento, a partilha do conhecimento com as empresas e com os nossos clientes e o financiamento mediante os critérios de sustentabilidade (ESG) e de boa gestão, que incluem boas práticas ambientais, como uma energia mais eficiente, sociais, com a promoção da igualdade social, do direito ao trabalho, e de governance, como a ética e a transparência", referiu Miguel Belo de Carvalho, administrador executivo do Santander, na abertura da talk sobre Sustentabilidade, no âmbito do Prémio Portugal Inspirador, que se realizou no Money Club Santander da Nova SBE.

Para Miguel Belo de Carvalho, "a sustentabilidade é uma vantagem competitiva das empresas que se querem afirmar no mercado local ou global." Uma empresa deve ser reconhecida como sustentável nas suas práticas e é necessário compreender que, por exemplo, para se obter um financiamento green, os bancos exigem um conjunto de certificações de processos, matérias-primas e boas práticas de gestão. "É uma pressão positiva na forma como financiamos os nossos clientes para verificar e certificar que, de facto, as empresas estão no rumo certo", concluiu o administrador executivo do Santander.

A sustentabilidade nos negócios das empresas passa pela compreensão de que as políticas sustentáveis são essenciais para o posicionamento competitivo nas cadeias de valor e para corresponder às exigências das relações comerciais com clientes e fornecedores. Estas baseiam-se, cada vez mais, em certificações, que criam "um ciclo muito virtuoso e, de montante a jusante dos negócios, determinam também, cada vez mais, um ambiente mais sustentável na economia", salientou Miguel Belo de Carvalho. Fez ainda referência à sustentabilidade como uma vantagem competitiva na captação e retenção de talento.