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Reconhecimento e visibilidade

Os prémios Portugal Digital Awards destinam-se a reconhecer e a motivar as organizações no caminho da transformação digital, prevendo-se em 2020 que 30% da economia já esteja digitalizada.

01 de Agosto de 2018 às 13:49
Rui Pereira, VP Digital Transformation, Outsystems Inês Gomes Lourenço
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Estes prémios provavelmente não são únicos, mas são pouco comuns em Portugal", refere Fernando Bação, subdirector da Nova IMS. Permitem "celebrar a qualidade dos projectos na área dos sistemas de produção e, por outro lado, dar visibilidade às pessoas que estão por trás destes projectos". Considera ainda que "os projectos podem ser inspiradores para as outras empresas", e ser "um incentivo às pessoas que, na área dos incumbentes, se esforçam por modernizar os negócios e fazerem o que agora se designa por transformação digital".

"Esta é a terceira edição de um prémio que se tem vindo a afirmar com grande relevância na área da transformação digital", assinala Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade. Para este gestor "é fundamental que as empresas, que cada vez mais estão a investir nestas áreas, se candidatem e dêem visibilidade aos seus projectos, até porque, além da visibilidade externa, estes prémios acabam por ser uma fonte importante de motivação das equipas de trabalho".

Best of de projectos

Pedro Afonso, CEO da Axians, sublinha que o "Portugal Digital Awards é uma iniciativa que existe em Portugal, que premeia projectos portugueses e faz o reconhecimento da transformação digital". No seu entender, "quando uma empresa se candidata ao Portugal Digital Awards, candidata-se ao best of dos projectos e do reconhecimento na área da transformação digital". Por isso funciona como um reconhecimento das empresas e das equipas.
Pedro Afonso, CEO Axians Portugal e Board Member Vinci Energies
Pedro Afonso, CEO Axians Portugal e Board Member Vinci Energies Inês Gomes Lourenço
O Portugal Digital Awards "destaca quem de facto contribuiu e inovou acima do comum na fronteira digital" e "projecta as organizações vencedoras no mercado e nas mentes dos seus consumidores e clientes", salienta Rui Pereira, VP Digital Transformation da OutSystems. "Estes prémios servem também de motivação para que as organizações portuguesas avaliem e invistam na evolução e transformação para o digital".

"Qualquer caminhada de transformação digital é por natureza exigente" considera Bruno Horta Soares, founder e senior advisor do projecto GOVaaS - Governance Advisors, as-a-Service, que lançou em 2012. Por isso, este prémio "não se trata de uma competição entre empresas, mas de um momento de reconhecimento da visão dos responsáveis das empresas e do esforço, dedicação e competência das equipas na entrega de resultados". Adianta ainda que "o Portugal Digital Awards sempre teve como principal objectivo premiar as empresas incumbentes que estão a lançar programas ou projectos simbólicos de transformação potenciados pelo digital".

Como concorrer

As categorias
 Portugal Digital Awards é uma iniciativa do Negócios e da IDC, em parceria com a Axians e com o apoio da OutSystems, com o objectivo de reconhecer e premiar os projectos e as melhores práticas de transformação digital das organizações nacionais.
Best Digital Strategic Tools, Best Digital Product & Customer Experience, Best Digital Workplace, Best Digital Operational Process, Best Digital Platform, Best Digital Transformation Project, Best Digital Leader e Best Digital Transformation Idea.

Como concorrer
 As organizações podem submeter a sua candidatura online até dia 31 de Agosto em: https://cofinaeventos.com/portugaldigitalawards/premio/ 


20% da economia é digital

Em 2018, estima-se que cerca de 20% do valor criado na economia já é directamente suportado pelo digital. As previsões da IDC apontam para que, em 2021, pelo menos 30% da economia nacional já esteja digitalizada, impulsionada pelas novas ofertas digitais, pela digitalização das operações e das cadeias de valor, assim como pela integração entre os canais físicos e digitais.

A digitalização da economia nacional acelerou nos últimos anos devido à rápida consolidação de um novo paradigma na indústria de TIC, assente na 3.ª Plataforma Tecnológica (cloud, mobilidade, social business e big data), um termo cunhado pela IDC. A que se adiciona a emergência dos aceleradores de inovação, como as soluções assentes em IoT, inteligência artificial, impressão 3D, novas interfaces humanas/digitais, robótica e blockchain.

A IDC estima que a 3.ª Plataforma e os aceleradores de inovação já representem cerca de 50% do mercado de TIC em Portugal, e que continuarão acrescer a uma taxa média de 12,1% e representarão cerca de 75% do mercado de TIC nacional em 2021, enquanto as tecnologias associadas à 2.ª Plataforma irão decrescer em média 7,2% por ano no mesmo período. 

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