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Os heróis anónimos dos sistemas de informação

Sem os profissionais de sistemas de informação, que todos os dias se arriscam para manter a funcionar as estruturas críticas do país, não havia sistemas de saúde, cadeias de abastecimento, serviços de segurança, sistema financeiro.

30 de Setembro de 2020 às 16:00
Pau Storch
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"Este ano candidatar projetos ao Portugal Digital Awards é também fazer uma homenagem a estes heróis anónimos dos sistemas de informação. Vamos trazer esses rostos e essas histórias ao palco do Portugal Digital Awards", apelou Pedro Faustino, managing director na Axians Portugal.

Neste combate à pandemia tem-se falado nos profissionais de saúde, que são a primeira linha no combate, mas, segundo Pedro Faustino, "falamos menos nos outros heróis que são os profissionais de sistemas de informação, que todos os dias se arriscam e expõem ao vírus para manter a funcionar as estruturas críticas do país. Sem eles não havia sistemas de saúde, cadeias de abastecimento, serviços de segurança, sistema financeiro".

Na sua opinião, "o Portugal Digital Awards ocupa um espaço único de destaque dos profissionais e das organizações que estão a fazer acontecer a economia digital no nosso país. Estamos convictos de que o número de candidaturas este ano vai bater o recorde".

Adianta ainda mais duas razões para que isso aconteça. "A primeira é que a transição digital dá nome a um ministério e isso significa portanto que a transição digital está definitivamente nas prioridades da agenda do país. Em segundo lugar, os instrumentos de transição digital têm sido absolutamente críticos no combate à pandemia da covid-19".

A sua expectativa "é que a edição deste ano seja a mais concorrida e a mais rica de experiências e exemplos. E com isso daremos certamente um contributo muito relevante para o relançamento da economia e do país".

O digital é crítico

Por sua vez Gabriel Coimbra, vice-presidente do Grupo IDC e diretor-geral da IDC Portugal, considerou que 2020 é um ano atípico, fustigado por uma pandemia de uma forma inesperada, mas em que "ficou claro que o digital é fundamental numa situação de crise". Segundo Gabriel Coimbra, "foi um ano em que vimos um salto tecnológico de 10 anos em apenas quatro semanas. Vimos empresas públicas, empresas privadas, a passarem a trabalhar de uma forma remota, em muitos casos totalmente remota, utilizando meios digitais. Vimos também uma passagem para os canais digitais como o e-commerce, com um crescimento de 100% no que são as encomendas online".

Gabriel Coimbra recordou que o estado de emergência em março de 2020 forçou as organizações a acelerar ao máximo o processo de transição digital, até aqui "muito lento e incremental". Mas nessas "duas ou três semanas" as empresas deram um salto tecnológico de "pelo menos cinco a 10 anos, mas que em alguns casos pode ser equivalente a uma geração".

Neste contexto o digital mostrou-se crítico para a continuidade do negócio das organizações, e será fundamental para a capacidade de adaptação e inovação das empresas a "nova normalidade", "o número de projetos digitais em Portugal aumentará significativamente e, certamente, teremos mais candidaturas", concluiu Gabriel Coimbra.

Candidaturas até 23 de outubro de 2020 em www.portugaldigitalawards.pt
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