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"A nossa atuação foi focada na continuidade do negócio numa primeira fase, e depois no que é crítico, como um colégio com cerca de 600 alunos, dos 6 meses aos 18 anos, nos dois hospitais, um cirúrgico e um de foro psiquiátrico, quatro lares, uma quinta de Barca d’Alva. Esta dispersão geográfica dificulta uma estratégia do social para dar resposta ao que o Estado por vezes não consegue fazer", afirmou João Figueiredo, diretor de Sistemas de Informação da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP).
Esta instituição tem 512 anos é o segundo senhorio da cidade do Porto, e o desafio é "transformar uma instituição centenária numa start-up e, na pandemia, depois da resiliência operacional, surgiu a inovação e a aceleração. Na saúde, como dissemos há 12 anos, a teleconsulta é mais bem paga do que uma consulta presencial, e já estava em despacho há 10 anos, e, portanto, avançamos dez anos mas não foi para 2030 mas 2020", sublinha João Figueiredo.
Lares atuais estão no fim da linha
Na sua opinião, os lares tal como se conhecem estão no fim de linha. "Os cuidados de saúde serão remotos, porque as pessoas vão querer ficar no conforto do lar", numa espécie de uberização dos cuidados de saúde. São vários os caminhos da inovação na Misericórdia do Porto, como o Mordomo Digital, que é uma aplicação funciona com recurso a mecanismos de reconhecimento de voz, que facilitam a atualização e preenchimento dos registos clínicos de internamento e consulta, bem como o acesso a informação em tempo real, nomeadamente de dados de suporte à prestação de cuidados clínicos.
O responsável da SCMP refere ainda que estão a "uma aceleração no uso da voz e, hoje em dia, o médico, quando fala no Hospital da Prelada, faz um dictafone, passa a voz para texto e este fica automaticamente guardado no processo eletrónico, o que já acontecia na radiografia e na imagiologia".
Com a Fundação Vodafone criaram uma plataforma de um serviço personalizado, adaptado às características das pessoas, que começou por ter uma vertente de saúde, mas está aberto a outras, por exemplo, ao nível do apoio domiciliário para passar a roupa a ferro, entre outros serviços.
Para João Figueiredo um dos problemas estruturais como se está a ver nos lares, em que há falta de legislação e monitorização, mas também de articulação entre a saúde e o social, que "estão muito separados".
Esta instituição tem 512 anos é o segundo senhorio da cidade do Porto, e o desafio é "transformar uma instituição centenária numa start-up e, na pandemia, depois da resiliência operacional, surgiu a inovação e a aceleração. Na saúde, como dissemos há 12 anos, a teleconsulta é mais bem paga do que uma consulta presencial, e já estava em despacho há 10 anos, e, portanto, avançamos dez anos mas não foi para 2030 mas 2020", sublinha João Figueiredo.
Lares atuais estão no fim da linha
Na sua opinião, os lares tal como se conhecem estão no fim de linha. "Os cuidados de saúde serão remotos, porque as pessoas vão querer ficar no conforto do lar", numa espécie de uberização dos cuidados de saúde. São vários os caminhos da inovação na Misericórdia do Porto, como o Mordomo Digital, que é uma aplicação funciona com recurso a mecanismos de reconhecimento de voz, que facilitam a atualização e preenchimento dos registos clínicos de internamento e consulta, bem como o acesso a informação em tempo real, nomeadamente de dados de suporte à prestação de cuidados clínicos.
O responsável da SCMP refere ainda que estão a "uma aceleração no uso da voz e, hoje em dia, o médico, quando fala no Hospital da Prelada, faz um dictafone, passa a voz para texto e este fica automaticamente guardado no processo eletrónico, o que já acontecia na radiografia e na imagiologia".
Com a Fundação Vodafone criaram uma plataforma de um serviço personalizado, adaptado às características das pessoas, que começou por ter uma vertente de saúde, mas está aberto a outras, por exemplo, ao nível do apoio domiciliário para passar a roupa a ferro, entre outros serviços.
Para João Figueiredo um dos problemas estruturais como se está a ver nos lares, em que há falta de legislação e monitorização, mas também de articulação entre a saúde e o social, que "estão muito separados".