- Partilhar artigo
- ...
Para muitas start-ups nacionais, Portugal funciona como um mercado de teste para os seus produtos, onde são feitas as primeiras vendas e limadas, eventualmente, algumas arestas antes de ser dado o salto para a internacionalização.
Rui Sousa, co-fundador da Movtz - um start-up que está a desenvolver pontos de carga para automóveis eléctricos, pontos esses que podem ser utilizados em espaços privados de acesso público - defendeu que Portugal "é melhor lugar para testarmos qualquer tecnologia". "Primeiro é muito fácil conseguir contactos. É um país pequeno e, a partir do momento em que se entra numa estrutura, [como foi o caso de] quando começámos no Big Smart Cities [competição de empreendedorismo apoiada pela Vodafone], conseguir falar com empresas que fazem algo similar ou no caso de precisarmos de uma tecnologia, é fácil", acrescenta Rui Sousa.
O empreendedor acredita ainda que, se a empresa for bem-sucedida em solo nacional "conseguimos ter sucesso em qualquer sítio porque o mercado [nacional] é um pouco mais difícil" . Os consumidores, em Portugal, "gostam muito de entender o que estão a comprar", o que requer muitas explicações. Além disso, e ao contrário do que acontece em outros mercados, a maior parte das vendas não são realizadas no imediato, uma vez que os clientes querem ponderar sobre a questão.
Uma plataforma para criar eventos
Para a Omniflow, uma start-up que opera na área das energias inteligentes, liderada por Pedro Ruão, o mercado nacional foi sinónimo das primeiras vendas. "A empresa nasceu no ramo da energia enquanto agora não é essa a realidade. Nessa [primeira] fase usámos o mercado nacional como teste. Começámos a fazer as primeiras vendas. Mas como mudámos o modelo de negócio tivemos de começar tudo de novo. Na altura do Web Summit [em Novembro do ano passado e que decorreu, pela primeira vez, em Lisboa] decidimos que tínhamos de vender em Portugal para criar demonstradores. Fizemos outra vez o mesmo caminho e fizemos um esforço de vendas, que está a ter um bom impacto", adiantou o responsável.
Hugo Félix, co-fundador Ezycities - uma start-up que tem uma plataforma na qual cada pessoa pode criar os seus próprios eventos, realizá-los num sítio à sua escolha e ganhar algum dinheiro com isso -, conta que os primeiros passos da empresa foram dados no Porto e que depois escalaram a sua área de actuação para Lisboa. A Holanda, onde têm a sede, é o próximo passo. O empreendedor assume que, durante este percurso da start-up percebeu, que "em Portugal é difícil mas as pessoas querem ter" à sua disposição plataformas inovadoras. Ao início apresentam alguma resistência a usá-las, mas assim que o fazem, continuam a fazê-lo.
Rui Sousa, co-fundador da Movtz - um start-up que está a desenvolver pontos de carga para automóveis eléctricos, pontos esses que podem ser utilizados em espaços privados de acesso público - defendeu que Portugal "é melhor lugar para testarmos qualquer tecnologia". "Primeiro é muito fácil conseguir contactos. É um país pequeno e, a partir do momento em que se entra numa estrutura, [como foi o caso de] quando começámos no Big Smart Cities [competição de empreendedorismo apoiada pela Vodafone], conseguir falar com empresas que fazem algo similar ou no caso de precisarmos de uma tecnologia, é fácil", acrescenta Rui Sousa.
Portugal é considerado como um bom mercado de teste para start-ups.
O empreendedor acredita ainda que, se a empresa for bem-sucedida em solo nacional "conseguimos ter sucesso em qualquer sítio porque o mercado [nacional] é um pouco mais difícil" . Os consumidores, em Portugal, "gostam muito de entender o que estão a comprar", o que requer muitas explicações. Além disso, e ao contrário do que acontece em outros mercados, a maior parte das vendas não são realizadas no imediato, uma vez que os clientes querem ponderar sobre a questão.
Uma plataforma para criar eventos
Para a Omniflow, uma start-up que opera na área das energias inteligentes, liderada por Pedro Ruão, o mercado nacional foi sinónimo das primeiras vendas. "A empresa nasceu no ramo da energia enquanto agora não é essa a realidade. Nessa [primeira] fase usámos o mercado nacional como teste. Começámos a fazer as primeiras vendas. Mas como mudámos o modelo de negócio tivemos de começar tudo de novo. Na altura do Web Summit [em Novembro do ano passado e que decorreu, pela primeira vez, em Lisboa] decidimos que tínhamos de vender em Portugal para criar demonstradores. Fizemos outra vez o mesmo caminho e fizemos um esforço de vendas, que está a ter um bom impacto", adiantou o responsável.
Hugo Félix, co-fundador Ezycities - uma start-up que tem uma plataforma na qual cada pessoa pode criar os seus próprios eventos, realizá-los num sítio à sua escolha e ganhar algum dinheiro com isso -, conta que os primeiros passos da empresa foram dados no Porto e que depois escalaram a sua área de actuação para Lisboa. A Holanda, onde têm a sede, é o próximo passo. O empreendedor assume que, durante este percurso da start-up percebeu, que "em Portugal é difícil mas as pessoas querem ter" à sua disposição plataformas inovadoras. Ao início apresentam alguma resistência a usá-las, mas assim que o fazem, continuam a fazê-lo.