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O Centro Hospitalar do Porto (CHP) acaba de lançar um novo sistema de business intelligence, que permite uma optimização dos custos (gastos em meios complementares de diagnóstico, medicamentos…) e um aumento da eficiência. Esta aplicação pretende ser uma ferramenta de gestão dos recursos existentes, com o apoio de todos os que trabalham no CHP, com foco nos médicos.
O BI - Área do Médico é uma aplicação onde é inscrita toda a actividade do profissional, desde o número de consultas e de cirurgias efectuadas, à terapêutica e prescrição de meios complementares de diagnóstico e de medicamentos (e quais), com o custo associado a cada acto. O médico passou a ter uma noção exacta do custo das suas decisões.
Para Rui Pedroso, vogal do conselho de administração do CHP, é necessário ser mais eficiente em organizações que lutam com falta de recursos e o envolvimento dos elementos decisores poderá ser a chave para uma utilização mais racional do orçamento. O CHP tem um orçamento anual de 280 milhões de euros que, grosso modo, se destina em 45% aos recursos humanos, 10% para gastos como electricidade e água e os restantes 45% para a actividade médica.
45
Orçamento
45% do orçamento do Centro Hospitalar do Porto vai efectivamente para a actividade médica.
"O médico é um decisor" e deve ter "consciência do valor da sua decisão", por isso, "decidimos criar o BI do médico, enquanto elemento decisor de orçamentos limitados", explica Rui Pedroso. O departamento de sistemas de informação do CHP, o serviço de informação para a gestão (SIG) do CHP e investigadores da Universidade do Minho puseram mãos à obra e desenvolveram esta ferramenta, que no passado mês de Abril e após uma fase de testes foi lançada no sistema.
O CHP quer "que os médicos tenham uma noção exacta do que fazem, condicioná-los a serem mais eficientes, a fazerem perguntas, que tenham uma visão de envolvimento", diz Rui Pedroso. Neste momento, o projecto ainda não tem maturidade para medir o seu potencial enquanto factor gerador de poupanças. Rui Pedroso acredita que "vai permitir não gastar mais dinheiro", até porque a reacção dos profissionais de saúde à aplicação foi bastante boa, nomeadamente no que se refere aos custos de cada acto.
A nova ferramenta permite que "o médico possa fazer uma gestão mais eficiente da sua acção", mas também a auto-avaliação e a comparação interpares, na medida em que a prescrição é comparada com a média por doente e a média da especialidade. Outra das funcionalidades é a análise dos tops 10 sobre a prescrição e comparação com os totais do CHP.
O BI - Área do Médico é também uma resposta, sempre actualizada, às informações que os médicos solicitam ao SIG para elaborarem os seus estudos. Com esta aplicação, os médicos libertam os serviços de informação para a gestão e o de sistemas de informação para outras tarefas e acedem ao seu curriculum vitae e actividade de forma automática. Para Rui Pedroso, os profissionais médicos podem assim "produzir melhor investigação e serem mais racionais na utilização dos recursos".
O BI - Área do Médico é uma aplicação onde é inscrita toda a actividade do profissional, desde o número de consultas e de cirurgias efectuadas, à terapêutica e prescrição de meios complementares de diagnóstico e de medicamentos (e quais), com o custo associado a cada acto. O médico passou a ter uma noção exacta do custo das suas decisões.
Para Rui Pedroso, vogal do conselho de administração do CHP, é necessário ser mais eficiente em organizações que lutam com falta de recursos e o envolvimento dos elementos decisores poderá ser a chave para uma utilização mais racional do orçamento. O CHP tem um orçamento anual de 280 milhões de euros que, grosso modo, se destina em 45% aos recursos humanos, 10% para gastos como electricidade e água e os restantes 45% para a actividade médica.
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Orçamento
45% do orçamento do Centro Hospitalar do Porto vai efectivamente para a actividade médica.
"O médico é um decisor" e deve ter "consciência do valor da sua decisão", por isso, "decidimos criar o BI do médico, enquanto elemento decisor de orçamentos limitados", explica Rui Pedroso. O departamento de sistemas de informação do CHP, o serviço de informação para a gestão (SIG) do CHP e investigadores da Universidade do Minho puseram mãos à obra e desenvolveram esta ferramenta, que no passado mês de Abril e após uma fase de testes foi lançada no sistema.
O CHP quer "que os médicos tenham uma noção exacta do que fazem, condicioná-los a serem mais eficientes, a fazerem perguntas, que tenham uma visão de envolvimento", diz Rui Pedroso. Neste momento, o projecto ainda não tem maturidade para medir o seu potencial enquanto factor gerador de poupanças. Rui Pedroso acredita que "vai permitir não gastar mais dinheiro", até porque a reacção dos profissionais de saúde à aplicação foi bastante boa, nomeadamente no que se refere aos custos de cada acto.
O médico é um decisor, por isso decidimos criar o BI do médico, enquanto elemento decisor de orçamentos limitados.
O CHP quer que os médicos tenham uma noção exacta do que fazem, condicioná-los a serem mais eficientes. Rui Pedroso Vogal do Conselho de Administração do CHP
O CHP quer que os médicos tenham uma noção exacta do que fazem, condicioná-los a serem mais eficientes. Rui Pedroso Vogal do Conselho de Administração do CHP
A nova ferramenta permite que "o médico possa fazer uma gestão mais eficiente da sua acção", mas também a auto-avaliação e a comparação interpares, na medida em que a prescrição é comparada com a média por doente e a média da especialidade. Outra das funcionalidades é a análise dos tops 10 sobre a prescrição e comparação com os totais do CHP.
O BI - Área do Médico é também uma resposta, sempre actualizada, às informações que os médicos solicitam ao SIG para elaborarem os seus estudos. Com esta aplicação, os médicos libertam os serviços de informação para a gestão e o de sistemas de informação para outras tarefas e acedem ao seu curriculum vitae e actividade de forma automática. Para Rui Pedroso, os profissionais médicos podem assim "produzir melhor investigação e serem mais racionais na utilização dos recursos".
Da ideia à concretização Como tornar os médicos uma parte mais integrada da gestão do Centro Hospitalar do Porto (CHP)? Para facilitar o tratamento da informação e dar ao médico a perfeita e actualizada noção do custo da sua actuação, o CHP investiu numa ferramenta digital que promete vir a trazer poupanças e mais eficiência.
O desafio
Um design simples e funcional, assim como a organização da informação, foram aspectos considerados essenciais no desenvolvimento da ferramenta tecnológica.
A concepção
O BI - Área do Médico é um trabalho conjunto do departamento de sistemas de informação do CHP, do serviço de informação para a gestão do CHP e de investigadores da Universidade do Minho.
Os obstáculos
A volumetria e complexidade dos dados. O acesso simultâneo de muitos utilizadores. Uma ferramenta veloz e sempre actualizada.
A implementação
O projecto foi concluído em Setembro de 2015 e esteve em fase de testes até ao passado mês de Abril. O ciclo ficará totalmente completo no prazo de um ano.
O desafio
Um design simples e funcional, assim como a organização da informação, foram aspectos considerados essenciais no desenvolvimento da ferramenta tecnológica.
A concepção
O BI - Área do Médico é um trabalho conjunto do departamento de sistemas de informação do CHP, do serviço de informação para a gestão do CHP e de investigadores da Universidade do Minho.
Os obstáculos
A volumetria e complexidade dos dados. O acesso simultâneo de muitos utilizadores. Uma ferramenta veloz e sempre actualizada.
A implementação
O projecto foi concluído em Setembro de 2015 e esteve em fase de testes até ao passado mês de Abril. O ciclo ficará totalmente completo no prazo de um ano.