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BPI: A fábrica da transformação digital

O aumento em 60% do número de utilizadores activos das aplicações móveis do BPI foi um dos ganhos que o banco obteve desde que lançou o novo modelo de transformação digital.

09 de Novembro de 2017 às 11:18
Com o novo modelo, iniciado em 2016, o BPI lançou uma solução de crédito imediato online, contou Francisco Barbeira, administrador do banco. Inês Lourenço
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Em 2016 o BPI começou a implementar o modelo de transformação digital. Desde então, alcançou "ganhos de negócio e mais rapidez na entrega" dos serviços aos clientes, tendo registado também a um aumento de 60% do número de utilizadores das aplicações móveis do banco, contou Francisco Barbeira, administrador do BPI.

"A transformação digital em curso em todo o sector financeiro impacta inúmeros processos de interacção com os clientes em vários canais digitais e físicos e não se esgota em projectos pontuais de transformação". Por estas razões, "considerámos que era importante implementar um modelo que permitisse escalar esta transformação de uma forma eficiente para transformar todos os processos de negócio e envolver toda a organização", acrescentou.

O BPI decidiu apelidar este programa, eleito Best Digital Operational Process, de "Fábrica de Transformação Digital" para "traduzir a ideia de profunda transformação, escala, envolvimento global e eficiência no processo".

A transformação digital em curso no sector financeiro impacta inúmeros processos de interacção com os clientes em vários canais digitais e físicos Francisco Barbeira

Na prática, o modelo implementado "começa com a selecção dos processos de negócios mais relevantes, que correspondem a "Jornadas de Cliente", que são entregues às várias equipas de transformação". Depois, estas equipas de seguem "um processo faseado com uma duração pré-definida, que vão desde a análise e desenho da experiência dos clientes até ao lançamento e comunicação do novo processo, passando naturalmente pelas fases de desenvolvimento e testes das diversas componentes", detalhou.

Além disso, o programa é suportado "por um conjunto de peças inovadoras" , entre as quais metodologias de Design Thinking e por "uma prática de User Experience para assegurar um alinhamento constante com as necessidades dos clientes", apontou.


60%
Utilizadores
Com programa de transformação digital, o BPI aumentou em 60% os utilizadores das suas aplicações móveis.


O objectivo final do programa "é acelerar a transformação digital do BPI, entregando processos de negócio simples e alinhados com as necessidades dos clientes". Porém, "dada a necessidade de escalar esta transformação para toda a organização, este objectivo tem que ser conseguido gerindo a eficiência e custos da implementação", alertou. A digitalização dos balcões também está incluída nos objectivos finais do programa.

Com a implementação desde programa, o BPI conseguiu lançar uma nova aplicação de mobile banking - BPI App - "desenhada e implementada de raiz em seis meses e com um inovador modelo de comunicação com clientes, que foi também alargado a outros canais", revelou. Este passo, "contribuiu para um crescimento de mais de 60% no número de utilizadores activos" das aplicações do BPI.

Outro dos ganhos destacado pelo responsável passou pelo "lançamento de uma solução de crédito imediato online, que possibilita a análise, aprovação e atribuição imediata de crédito pessoal nos canais de home e mobile banking".

Da ideia à concretização

O programa do BPI "Fábrica de Transformação Digital" tem como objectivo responder à actual transformação digital do sector financeiro.

O desafio
Este modelo foi iniciado em 2016 com uma equipa de transformação. Depois de testarem o modelo, lançaram novas equipas e actualmente estão "já a trabalhar com quatro equipas de transformação digital a funcionar simultaneamente e com planos para continuar a escalar", segundo Francisco Barbeira, administrador do BPI.

A equipa
Cada uma das equipas tem cerca de seis pessoas, incluindo negócio e IT, e está preparada para fazer o desenvolvimento em todos os canais do banco que sejam necessários para implementar cada processo de negócio. As equipas contam com o apoio de uma equipa alargada de várias áreas do BPI que é específica para cada tema, como as áreas de Marketing e Comunicação, Jurídica, Operações e Organização.

O obstáculo
Um dos desafios no desenvolvimento do modelo esteve relacionado com os custos da implementação: "Dada a necessidade de escalar esta transformação para toda a organização, este objectivo tem que ser conseguido gerindo a eficiência e custos da implementação", referiu o responsável. 

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