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Um quiosque para os novos tempos

O Hygistations e o Smart Lamp Post são dois produtos para responder à necessidades de fortes medidas de higienização, de segurança e de prevenção.

Filipe S. Fernandes 21 de Maio de 2020 às 15:30
Inês Barbosa fala de uma corrida contra o tempo nesta crise sanitária.
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O Hygistations foi lançado em fins de abril de 2020, em pleno estado de emergência, e surgiu para dar resposta a necessidades emergentes desta crise sanitária, que obrigam ao controlo e prevenção sanitárias. É um produto da Wingsys, que é uma marca que faz parte da empresa Famasete - Technology Group, que surgiu em 1995, para a gama de produtos e experiências interativas desenvolvidas, desde o hardware até ao software e em diversos setores, como mupis e ecrãs interativos, mesas tecnológicas, quiosques digitais, soluções de gestão de filas de espera. "Estamos em várias áreas e temos produtos que se adaptam a diferentes necessidades dos clientes", referiu Inês Barbosa, Chief Communications Officer (CCO) da Wingsys.

"O Hygistations é um quiosque muito prático, que integra um controlo de acesso com uma solução de reconhecimento facial, com uma câmara ocular de última tecnologia que permite adaptar a leitura a pessoas de diferentes alturas e idades, a medição da temperatura corporal sem toque. Todos os componentes deste produto são contactless", refere Inês Barbosa.

Este produto permite a validação da utilização da máscara, isto é, se o utilizador não estiver a utilizar uma máscara recebe um aviso que é comunicado por quem tem acesso e gestão do quiosque. Conta com um display profissional, que vai passando informação em formato de sinalética digital, e um dispensador automático de desinfetante, que também funciona por sensores.

A este quiosque podem ser acoplados outros componentes como, por exemplo, sistema de gestão de senha seguro, que foi desenvolvido com um parceiro. Já está a ser comercializado a nível nacional e internacional com encomendas a serem ultimadas sobretudo para empresas. "Acredito que será amplamente utilizado em espaços públicos, como restaurantes, salas de espetáculos, cafés, estações ferroviárias, praias, correios, estádios, hospitais", considera Inês Barbosa.

Ideias por Whatsapp

Com um grupo de empresas, desenvolveram um Smart Lamp Post, que é um poste iluminação inteligente que é colocado numa cidade e que permite que sejam acopladas outras funções desde ecrãs, carregamento de viaturas elétricas e o próprio Hygistations. "Este novo estado normal da sociedade de que se fala vai passar por fortes medidas de higienização, de segurança e de prevenção e é neste contexto que estes dois produtos encaixam. Estamos numa maratona e a correr contra o tempo", prevê Inês Barbosa.

"Somos uma empresa reconhecida pela Agência Nacional de Inovação, temos uma equipa só focada em investigação e desenvolvimento." O desenvolvimento deste produto surgiu a partir de uma conversa por Whatsapp da equipa de inovação e desenvolvimento. "Rapidamente se percebeu que poderia ser um produto muito interessante para aplicar nas empresas", diz Inês Barbosa. A empresa colocou toda a sua capacidade e experiência no desenvolvimento deste produto, fez-se o protótipo e foi colocado à venda num espaço muito curto de tempo.

Este produto foi totalmente desenvolvido com todo o know-how e recursos internos da empresa e sem apoios externos. "Submetemos candidaturas às linhas de apoio à economia no âmbito da covid-19 e ainda não tivemos qualquer feedback e os apoios ainda não chegaram. Mesmo assim não deixamos de implementar os nossos planos, de uma forma faseada e progressiva e desenvolvemos novos produtos", garante Inês Barbosa.

Este ano, a Famasete celebra 25 anos de atividade com uma mudança de instalações no próximo mês de junho que tem o triplo das atuais e vai criar novos postos de trabalho. "A economia não vai aguentar muito mais esta paragem prolongada sem o apoio efetivo do Governo. São já dois meses em que as empresas tiveram de se confrontar com o conjunto de compromissos financeiros com a banca, fornecedores, segurança social, e em que as receitas foram fortemente reduzidas e mesmo nulas em muitos casos e, portanto, empresas viáveis e com boas perspetivas de negócio e em expansão viram os seus negócios ficarem fora de controlo", concluiu Inês Barbosa.


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