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Combustíveis sobem já. Descem depois

Gasóleo e gasolina recuaram, em média, 20% e 15%, respectivamente, fruto da queda do petróleo. Com os impostos, sobem no arranque do ano, mas há margem para descerem ao longo de 2015.

31 de Dezembro de 2014 às 10:30
Reuters
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Este foi um ano de fortes quedas nos preços dos combustíveis, acompanhando a descida acentuada dos preços do petróleo nos mercados internacionais para mínimos de mais de cinco anos.

 

Gasóleo e gasolina recuaram, em média,  20% e 15%, o que se traduziu em poupanças de 27,6 cêntimos e 23,4 cêntimos por litro, respectivamente. Quedas que levaram o gasóleo a custar menos de um euro nos postos de abastecimento das grandes superfícies comerciais.

 

Mas, logo no arranque do ano, os preços deverão subir. Pela fiscalidade, gasóleo e gasolina vão ficar quatro cêntimos mais caros a 1 de Janeiro, fruto da introdução da Contribuição Rodoviária e da taxa de carbono, podendo a subida ser superior mediante o aumento da componente dos biocombustíveis cuja aplicação não é certa que aconteça já no arranque de 2015.

 

Apesar deste aumento, que anulará uma parte da descida resultante do comportamento dos mercados, mantendo-se a tendência negativa dos preços do petróleo, como prevêem os analistas em virtude da manutenção das quotas de produção da OPEP e o crescimento da exploração de petróleo de xisto nos EUA, os portugueses continuarão a beneficiar de preços mais baixos nos combustíveis, o que lhes permitirá aumentar o rendimento disponível durante o novo ano.

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