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Diversificar mercados e negócios na pasta e papel é importante

A indústria da pasta e papel vê futuro na diversificação de segmentos mas também de mercados.

14 de Julho de 2016 às 12:11
Inês Lourenço
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A Altri começou a produzir pasta solúvel para aplicações na indústria têxtil. É uma forma de diversificação do negócio tradicional que tem de ser extensível a outros segmentos.

O exemplo é dado para mostrar como o sector precisa de diversificar. O que torna mais relevante a tal colaboração com a academia. O que a Altri faz é uma alternativa ao algodão. Há que procurar outras possibilidades de negócios. "Começa a haver outras aplicações em novos mercados a aparecer", dizem os industriais, acrescentando que serão possibilidades muito interessantes. Com maior valor acrescentado. Fala-se em oportunidades nos materiais compósitos, na substituição de alumínios ou plásticos em aplicações tradicionais.

Há, por exemplo, aplicações no fabrico da fibra de carbono, que permite a substituição das resinas com origem no petróleo. Há uma diversificação maior para a indústria que está também na área da energia, com as suas centrais de biomassa.

E que, lembram os protagonistas no "think tank" do Negócios e Banco Popular, não depende de condições climatéricas, o que significa que não gera electricidade de forma cíclica.

A nível de mercados, diversificação é também palavra de ordem. É conhecido o investimento da Navigator em Moçambique, um caminho para o Oriente, com uma componente de longo prazo. Além disso, a Navigator está a construir uma fábrica de "pellets" nos Estados Unidos da América, diversificando mercados e actividades, o que aconteceu também quando adquiriu em Portugal a AMS, que actua numa área onde a Navigator não estava: papel tissue.

A Altri está mais focada na exportação, assumindo a sua base nacional, com crescimento orgânico. Mas a diversificar para outras áreas, como energia e as tais fibras para o sector têxtil.

PROTAGONISTAS Quem esteve no "think tank" sobre pasta e papel e moldes Optou-se pela regra Chatham House, em que tudo pode ser escrito, mas nada pode ser atribuído para liberdade de opinião.

Carlos Álvares
Presidente do Banco Popular Portugal
Carlos Van Zeller
Administrador da Altri
João Faustino
Presidente da Cefamol
José Luís Carvalho
Membro do grupo técnico florestal da Celpa
Manuel Regalado
Administrador da The Navigator Company
Nuno Silva
Presidente da Moldit


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