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Portugal vai ter duas Zonas Livres Tecnológicas marítimas, localizadas em Troia e em Viana do Castelo, que irão testar novas tecnologias para dinamizar a economia azul. Recorde-se que as chamadas ZLT são áreas que gozam de estatuto previsto na lei para permitir a realização de testes de tecnologias, produtos, serviços e processos inovadores de base tecnológica, em ambiente real ou quase real, seja em terra ou no mar.
Para Ruben Eiras, secretário-geral da Fórum Oceano, estes espaços físicos de experimentação "têm a vantagem de ter um procedimento muito simplificado para testar tecnologias. O foco das ZLT é a inovação, ou seja, é trazer novas tecnologias para o mercado de uma forma mais rápida e com menos custos. Fazer um teste no mar hoje em dia custa bastante dinheiro e burocracia, e o que as ZLT vêm fazer é cortar na burocracia e com isso também cortar nos custos."
A ZLT de Troia, que será gerida pela Marinha Portuguesa, incluirá não só a zona de superfície, mas também a coluna de água e leito submarino até ao canhão de Setúbal, localizado ao largo da povoação do Carvalhal, abrangendo uma área de cerca de 2600 km2. Aqui será possível fazer testes de tecnologias de robótica, big data, inteligência artificial, etc., dedicadas ao setor marítimo. A ZLT de Troia terá ainda um "gémeo digital", no âmbito do Portugal Blue Digital Hub, para testar o desempenho das tecnologias em modelo virtual antes de serem testadas neste ambiente físico.
A outra ZLT marítima prevista ficará na zona de Viana do Castelo e será sobretudo dedicada a testar tecnologias relacionadas com as energias renováveis, nomeadamente energia eólica costeira, energia das ondas e tecnologias para aquacultura marítima.
Nas ZLT, estarão disponíveis diversos recursos, infraestruturas e suporte logístico, que facilitarão a realização das experiências. Por isso, para Ruben Eiras, estamos perante um "espaço único a nível europeu, e provavelmente até a nível mundial, com um estatuto em que é possível testar tecnologias neste tipo de condições".
Para Ruben Eiras, secretário-geral da Fórum Oceano, estes espaços físicos de experimentação "têm a vantagem de ter um procedimento muito simplificado para testar tecnologias. O foco das ZLT é a inovação, ou seja, é trazer novas tecnologias para o mercado de uma forma mais rápida e com menos custos. Fazer um teste no mar hoje em dia custa bastante dinheiro e burocracia, e o que as ZLT vêm fazer é cortar na burocracia e com isso também cortar nos custos."
A ZLT de Troia, que será gerida pela Marinha Portuguesa, incluirá não só a zona de superfície, mas também a coluna de água e leito submarino até ao canhão de Setúbal, localizado ao largo da povoação do Carvalhal, abrangendo uma área de cerca de 2600 km2. Aqui será possível fazer testes de tecnologias de robótica, big data, inteligência artificial, etc., dedicadas ao setor marítimo. A ZLT de Troia terá ainda um "gémeo digital", no âmbito do Portugal Blue Digital Hub, para testar o desempenho das tecnologias em modelo virtual antes de serem testadas neste ambiente físico.
A outra ZLT marítima prevista ficará na zona de Viana do Castelo e será sobretudo dedicada a testar tecnologias relacionadas com as energias renováveis, nomeadamente energia eólica costeira, energia das ondas e tecnologias para aquacultura marítima.
Nas ZLT, estarão disponíveis diversos recursos, infraestruturas e suporte logístico, que facilitarão a realização das experiências. Por isso, para Ruben Eiras, estamos perante um "espaço único a nível europeu, e provavelmente até a nível mundial, com um estatuto em que é possível testar tecnologias neste tipo de condições".