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Santander apoia empresas com formação

O banco oferece, muitas vezes, primeiro, um apoio em formação e estagiários, que ajudam a empresa a crescer e fazer novos projectos.

09 de Maio de 2018 às 11:18
Carlos Santos Lima, do Santander José Gageiro
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"O turismo é um dos motores da economia nacional e local, particularmente no Porto", salientou Carlos Santos Lima, head of retail small business do Banco Santander. Explicou que "a componente bancária está sempre presente, tanto no financiamento de alguns projectos como no apoio em termos de serviços financeiros ou mesmo não financeiros.

Destacou a particularidade de o banco apoiar as empresas através da formação. "Muitas vezes o primeiro passo que o banco dá não é o financiamento, que seria o tradicional num negócio bancário, mas um apoio não financeiro, que ajuda a empresa no crescimento e no lançamento de projectos. Quando se quer internacionalizar, dada a presença que o banco tem em termos mundiais, ajudamos a dar esses passos", destacou Carlos Santos Lima.

Sublinhou ainda que, "o que nos destaca no apoio, tanto a empresas maduras como às novas, é que damos formação, que as ajudam a crescer, através da formação aos executivos e empresários e de e-learning para os seus colaboradores. Chegamos a colocar estagiários ajustados às necessidades da empresa a quem pagamos os primeiros meses".

Segundo Carlos Santos Lima, "estas ofertas de formação não são limitadas aos nossos clientes. Temos apoiado muitas empresas que nem eram nossas clientes. Basta fazer uma candidatura no nosso site, que todos os casos são analisados ".

Financiar deve ser solução

Esta aposta do Santander é confirmada por Patrícia Teixeira Lopes, vice dean da Porto Business School. Foi "um banco que percebeu que a gestão depende muito da formação e do desenvolvimento de competências dos empresários, e que o fim último será a redução do risco das empresas e o contributo para o crescimento económico. Neste projecto Advance empresas tem vindo a investir, com a Porto Business School, por exemplo, no desenvolvimento de competências das nossas PME, que é a chave para parte do nosso crescimento económico em Portugal, sustentado e com valor acrescentado", referiu.

Carlos Santos Lima salientou, ainda, que hoje "a inovação é a palavra de ordem nas PME em Portugal" e que, em 2016, nasceram em Portugal 1500 startups na área do turismo. Em relação às start-ups lembrou que há várias formas de as apoiar. "Na maioria dos casos não precisam de financiamento, precisam mais de apoio ao seu crescimento. E o Santander está na linha da frente pois pode dar um apoio não financeiro e o financeiro é dado na fase certa". Afirmou ainda que "o problema não está no crédito mas no equilíbrio dos projectos entre capitais próprios e capitais alheios. O financiamento deve ser uma solução e não um problema para quem se está a financiar".