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"Está-se a criar uma moda em relação à pressão turística que não corresponde à realidade na região do Porto", disse Rui Pedro Gonçalves, director executivo da Associação de Turismo do Porto. Salientou que "há um conjunto de números que estão a ser lançados para a opinião pública que não tem nenhum racional estatístico e que pode criar uma má impressão da cidade e da região que não corresponde à verdade".
Adiantou que "temos mais turistas na cidade mas é possível conviver na cidade do Porto com turistas e com os seus habitantes. Se compararmos com outras cidades europeias o Porto ainda está longe dessa pressão turística que se quer criar".
"Estes territórios têm uma dimensão social que não pode ser ignorada, e é essa ligação ao território que lhes dá uma certa significância. O mercado não resolve tudo, e é importante que haja capacidade de, sem prejudicar o mercado, conseguir equilibrar os sítios, do ponto de vista social", referiu Ricardo Guimarães, CEO do Confidencial Imobiliário. Por isso, acrescentou, "não me custa a aceitar a taxa turística enquanto compensação para a pegada turística e que possa ser usada para minorar estes impactos".
Políticas públicas
"Neste momento está a faltar a estratégia e o enquadramento da política pública, que vai ajudar a concretizar a estratégia e a criar os equilíbrios e os checks and balances. Há várias questões como o arrendamento, o alojamento local, o turismo. Os privados têm os seus incentivos e alguém tem de dizer o que quer para cidade e criar os incentivos para atingir esses objectivos", analisou Patrícia Teixeira Lopes, vice-dean da Porto Business School.
O IMD faz um survey sobre a competitividade de todas as economias. A Porto Business School é o parceiro que faz a recolha e análise de dados e entrevista CEO de empresas e economistas. Um dos desafios mais sublinhados por estes entrevistados é a garantia da estabilidade das políticas públicas e da simplificação.
Ricardo Guimarães deu um exemplo concreto com a legislação relativa ao alojamento local. "SE for para fazer alguma coisa é bom que se faça depressa e de uma forma clara porque o pior que pode haver é a incerteza que se estabelece quando há informações contraditórias que se prolongam no tempo" alertou. Avançou que "quando o investimento é local está amarrado a esta realidade. Quando há investimento estrangeiro e há uma competição entre países para atrair esse capital, querem regras simples, claras e usando as ferramentas a que estão habituados em outros mercados como os Real Estate Investment Trusts, que vão avançar em Portugal mas já existe em Espanha".
Adiantou que "temos mais turistas na cidade mas é possível conviver na cidade do Porto com turistas e com os seus habitantes. Se compararmos com outras cidades europeias o Porto ainda está longe dessa pressão turística que se quer criar".
"Estes territórios têm uma dimensão social que não pode ser ignorada, e é essa ligação ao território que lhes dá uma certa significância. O mercado não resolve tudo, e é importante que haja capacidade de, sem prejudicar o mercado, conseguir equilibrar os sítios, do ponto de vista social", referiu Ricardo Guimarães, CEO do Confidencial Imobiliário. Por isso, acrescentou, "não me custa a aceitar a taxa turística enquanto compensação para a pegada turística e que possa ser usada para minorar estes impactos".
Políticas públicas
"Neste momento está a faltar a estratégia e o enquadramento da política pública, que vai ajudar a concretizar a estratégia e a criar os equilíbrios e os checks and balances. Há várias questões como o arrendamento, o alojamento local, o turismo. Os privados têm os seus incentivos e alguém tem de dizer o que quer para cidade e criar os incentivos para atingir esses objectivos", analisou Patrícia Teixeira Lopes, vice-dean da Porto Business School.
O IMD faz um survey sobre a competitividade de todas as economias. A Porto Business School é o parceiro que faz a recolha e análise de dados e entrevista CEO de empresas e economistas. Um dos desafios mais sublinhados por estes entrevistados é a garantia da estabilidade das políticas públicas e da simplificação.
Ricardo Guimarães deu um exemplo concreto com a legislação relativa ao alojamento local. "SE for para fazer alguma coisa é bom que se faça depressa e de uma forma clara porque o pior que pode haver é a incerteza que se estabelece quando há informações contraditórias que se prolongam no tempo" alertou. Avançou que "quando o investimento é local está amarrado a esta realidade. Quando há investimento estrangeiro e há uma competição entre países para atrair esse capital, querem regras simples, claras e usando as ferramentas a que estão habituados em outros mercados como os Real Estate Investment Trusts, que vão avançar em Portugal mas já existe em Espanha".