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"A agricultura é um setor com muito interesse e em grande crescimento, e que nos últimos anos evoluiu significativamente", disse João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI. Explicou que o interesse do BPI pela agricultura vem de longe, não teve por base uma visão premonitória mas a observação da realidade.
"O que nos observámos foi que os agricultores construíam, de forma sistemática, valor com baixo risco, que é o resultado pretendido por uma instituição financeira, não foi porque tivéssemos a visão de uma futura grande transformação", afirmou João Pedro Oliveira e Costa.
Sublinhou que a visão do banco é continuar a apoiar a agricultura. Revelou que o BPI tem uma unidade específica só para este setor, "para apoiar não só no curto prazo com as linhas de tesouraria como com os projetos de médio e longo prazo com uma linha de produtos financeiros bastante alargada, mas sobretudo com know-how".
Acrescentou que o importante é o conhecimento e a proximidade. "O que procuramos ter são equipas que conheçam o setor, que estejam junto do agricultor. Não vamos fazer agricultura, vamos ajudar a que as coisas aconteçam. É nesta lógica que o BPI está", acentuou João Pedro Oliveira e Costa.
O líder do BPI salientou que o banco, em conjunto com o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, criou este prémio para dar visibilidade aos agricultores e à agricultura e mostrar os melhores casos, as boas práticas. "Cada vez mais temos de continuar a premiar a excelência, e nós queremos dar esse apoio e essa visibilidade. Para o BPI é uma honra e um grande prestígio poder estar com a Cofina, que é também um dos grupos de comunicação de maior prestígio em Portugal, a divulgar um prémio que ajuda a todos", disse João Pedro Oliveira e Costa.
Pelas suas contas, no ano passado o Prémio Nacional de Agricultura teve 920 candidatos, e nas nove edições anteriores soma 7.500. "É extraordinário o número de candidatos que houve, e temos um desafio este ano que é ultrapassar as mil candidaturas", concluiu João Pedro Oliveira e Costa.
O presidente executivo do BPI exortou o setor agrícola a ter uma atitude proativa de abertura e articulação, dizendo que "temos de trabalhar juntos e não cada um por si", porque como diz o povo a união faz a força. Mas não deixou também de salientar que é a "vontade de sonhar, de construir, de empreendedorismo, que faz um agricultor".