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Os escritórios preferidos pelas multinacionais

As valências de Matosinhos Sul, por exemplo, são procuradas pelas empresas multinacionais que se querem instalar no Grande Porto e a que se associa a facilidade em captar recursos humanos qualificados.

22 de Junho de 2021 às 16:01
Paulo Castro, CEO do Castro Group, Carlos Góis, administrador da Geo Investimentos e Pedro Pinto, CEO da Lionesa DR
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A Geo Investimentos nasceu em Matosinhos em 2002 como uma extensão de um grupo experiente que engloba a Modular System, pioneira e especialista em arquitetura modular, e a Luz e Som, líder nacional em soluções audiovisuais e de domótica. Com o objetivo inicial de gerir os imóveis das empresas associadas, rapidamente evoluiu para a compra e venda de ativos em várias zonas do país.

"Há cerca de cinco anos percebemos que apesar do boom urbanístico que se estava a viver em Matosinhos Sul, a aposta dos promotores era 100% residencial e decidimos apostar na reconversão de um edifício pensada especificamente para escritórios quando este mercado estava estagnado", recorda Carlos Góis, administrador da Geo Investimentos. Explica que o Edifício Ivens se tornou "numa referência na Área Metropolitana do Porto e acabou por nos dar o know-how necessário para continuar a apostar neste segmento de forma sustentada e competitiva".

A joia da coroa é Matosinhos Sul, zona classificada como ARU, que tem uma localização geográfica perfeita para Carlos Góis. É uma extensão natural do Porto e da Foz, tem uma praia que se tornou um spot do surf, está ao lado do parque da cidade, tem metro, excelentes acessibilidades e uma oferta gastronómica única e está próxima do aeroporto, o porto de Leixões, o terminal de cruzeiros e o centro de congressos da Exponor.

Carlos Góis alerta ainda para as questões com o trânsito e o estacionamento. O grande crescimento tem provocado uma enorme sobrecarga nestes dois pontos porque "a fluidez do trânsito e a facilidade no estacionamento sempre foram uma das vantagens de Matosinhos".

"Vender Matosinhos"

O Castro Group tem mais de 50 anos de história constituído por oito empresas que atuam no negócio imobiliário como a promoção imobiliária, construção e gestão de ativos que tem desenvolvido projetos em diferentes geografias a nível nacional.

Como refere Paulo Castro, CEO do Castro Group, Matosinhos é favorecido pelos inúmeros pontos de atratividade, as infraestruturas muito relevantes, localização geográfica favorável. "Estes fatores encontram-se em harmonia com aquela que é a visão do grupo, assente no paradigma "localização, inovação, sustentabilidade e tecnologia". Efetivamente, não é complicado "vender Matosinhos", que tem sido pioneiro em diversas matérias ao nível do urbanismo, nomeadamente, no racional deste novo PDM e do novo regulamento de taxas".

"A Lionesa Business Hub é hoje um resort multicultural e empreendedor, que hospeda mais de 120 empresas e atua como agente de inovação e aceleração de negócios e talento humano em escala global", explica António Pinto, responsável pelo departamento de marketing da Lionesa Business Hub. Tem cerca de cinco mil pessoas onde estão instaladas empresas como a Oracle, a Farfetch, a Vestas, a Cofco, a Klockner Pentaplast, a Generix e a Hilti. "Estar na Lionesa não é só o local de trabalho. É um conceito de trabalho associado ao lazer e ao bem-estar de modo que as pessoas se sintam felizes", diz António Pinto.

Recentemente iniciaram o projeto de criação de um novo parque verde e de lazer com cinco hectares, da autoria dos arquitetos Siza Vieira e Sidónio Pardal, que vai ligar a Lionesa ao Mosteiro de Leça do Balio, seguindo o rio Leça, que atravessa o parque, até ao oceano, através da nova ciclovia. Esta nova Lionesa tem 110.000 m2 de escritórios, um concept hotel, serviced apartments, uma international school, conceitos de desporto e lazer.