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O turismo tem contribuído nos últimos anos para o crescimento económico do país, e tem apoiado do desenvolvimento do alojamento local, do imobiliário, na região do Porto e em Portugal, analisou Patrícia Teixeira Lopes, vice-dean da Porto Business School. Interrogou-se sobre se o crescimento do turismo é sustentável. Na sua opinião, a sustentabilidade passa pela qualificação do emprego, pela criação de actividades de valor acrescentado e pelo aumento da qualidade de serviço para ter preços mais elevados e sustentáveis.
Por sua vez, para Rui Pedro Gonçalves, director executivo da Associação de Turismo do Porto, "a sustentabilidade do turismo está relacionada com as políticas públicas, que preparem os caminhos futuros. Mas os empresários e a Região têm que lançar e ter disponíveis novos serviços e produtos". Para isso, "o mercado tem-se de adaptar, porque se quiser fidelizar clientes à cidade e à região, tem de mostrar um serviço equiparado ou melhor ao de outras cidades, com as quais estamos a competir, que já têm um nível de qualidade, de recepção dos visitantes, elevado".
Vantagens e ameaças
Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, considera que deveria haver um papel regulador nos apoios públicos ao turismo, sobretudo para evitar um excesso de oferta. "Se a oferta for superior à procura, pode acontecer o que acontecia na Madeira há uns anos. Nessa altura, mesmo que todas as pessoas que aterrassem na Madeira fossem para os hotéis, estes continuariam por encher".
"Temos vantagens competitivas como a segurança, a saúde, os equipamentos turísticos e os próprios recursos humanos. De tal forma, que o Fórum Economico Mundial colocou Portugal (14º), em 2017, entre os 15 melhores países para investir no turismo num total de cento e tal países", refere Rui Pedro Gonçalves.
Este gestor sublinha que não se pode esquecer algumas das razões que alavancaram esta onda turística. Está relacionado com o baseamento das low-cost no Porto e o seu reforço em Lisboa, "e que são vectores importantíssimos para trazer turistas". Mas liga-se com questões geopolíticas, em que mercados, que estavam muito abertos ao turismo, se fecharam e retraíram. Alertou que estes mercados "começam a ser uma aposta muito forte, apesar de as condições políticas não serem ainda as mais favoráveis, e já estão a tentar recuperar o mercado, como a Turquia, que quer ter 40 milhões de turistas em 2018".
A competição futura
A competição no futuro vai ser com mercados com preços competitivos, com ofertas muito valorizadas para conseguir recuperar o que perderam nos últimos anos. "Temos de nos diferenciar pela qualidade e pela inovação, com uma oferta estruturada e começar a fidelizar os turistas" conclui Rui Pedro Gonçalves.
É convicção de Patrícia Teixeira Lopes, que "a qualificação das pessoas no turismo é essencial". Segundo Rui Pedro Gonçalves, "as escolas também estão a adaptar a formação em níveis profissionais, e o Instituto de Turismo de Portugal tem procurado criar um conjunto de ofertas formativas para a qualificação profissional ".
O seu programa Tourism Training Talents foi premiado pela Organização Mundial do Turismo este ano e é uma iniciativa de aceleração, criada pela Rede de Escolas do Turismo de Portugal. "Permite transmitir aos outros mercados que estamos atentos à formação, para ter mais e melhores competências para concorrer com os mercados concorrentes", disse Rui Pedro Gonçalves.
Por sua vez, para Rui Pedro Gonçalves, director executivo da Associação de Turismo do Porto, "a sustentabilidade do turismo está relacionada com as políticas públicas, que preparem os caminhos futuros. Mas os empresários e a Região têm que lançar e ter disponíveis novos serviços e produtos". Para isso, "o mercado tem-se de adaptar, porque se quiser fidelizar clientes à cidade e à região, tem de mostrar um serviço equiparado ou melhor ao de outras cidades, com as quais estamos a competir, que já têm um nível de qualidade, de recepção dos visitantes, elevado".
Vantagens e ameaças
Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, considera que deveria haver um papel regulador nos apoios públicos ao turismo, sobretudo para evitar um excesso de oferta. "Se a oferta for superior à procura, pode acontecer o que acontecia na Madeira há uns anos. Nessa altura, mesmo que todas as pessoas que aterrassem na Madeira fossem para os hotéis, estes continuariam por encher".
"Temos vantagens competitivas como a segurança, a saúde, os equipamentos turísticos e os próprios recursos humanos. De tal forma, que o Fórum Economico Mundial colocou Portugal (14º), em 2017, entre os 15 melhores países para investir no turismo num total de cento e tal países", refere Rui Pedro Gonçalves.
Este gestor sublinha que não se pode esquecer algumas das razões que alavancaram esta onda turística. Está relacionado com o baseamento das low-cost no Porto e o seu reforço em Lisboa, "e que são vectores importantíssimos para trazer turistas". Mas liga-se com questões geopolíticas, em que mercados, que estavam muito abertos ao turismo, se fecharam e retraíram. Alertou que estes mercados "começam a ser uma aposta muito forte, apesar de as condições políticas não serem ainda as mais favoráveis, e já estão a tentar recuperar o mercado, como a Turquia, que quer ter 40 milhões de turistas em 2018".
A competição futura
A competição no futuro vai ser com mercados com preços competitivos, com ofertas muito valorizadas para conseguir recuperar o que perderam nos últimos anos. "Temos de nos diferenciar pela qualidade e pela inovação, com uma oferta estruturada e começar a fidelizar os turistas" conclui Rui Pedro Gonçalves.
É convicção de Patrícia Teixeira Lopes, que "a qualificação das pessoas no turismo é essencial". Segundo Rui Pedro Gonçalves, "as escolas também estão a adaptar a formação em níveis profissionais, e o Instituto de Turismo de Portugal tem procurado criar um conjunto de ofertas formativas para a qualificação profissional ".
O seu programa Tourism Training Talents foi premiado pela Organização Mundial do Turismo este ano e é uma iniciativa de aceleração, criada pela Rede de Escolas do Turismo de Portugal. "Permite transmitir aos outros mercados que estamos atentos à formação, para ter mais e melhores competências para concorrer com os mercados concorrentes", disse Rui Pedro Gonçalves.