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Fundada em 1992, a Forestis - Associação Florestal de Portugal é um movimento associativo de âmbito nacional, de utilidade pública, sem fins lucrativos, que tem por objeto o apoio à gestão, a defesa e o associativismo na floresta privada e comunitária. Pela sua atividade e papel, foi reconhecida como equiparada a Organização Não Governamental do Ambiente em 2001.
Conta com 33 Organizações de Proprietários Florestais (OPF) associadas que representam e apoiam tecnicamente mais de 17.500 proprietários do setor. Esta representatividade faz da Forestis um agente dinamizador da área.
A Forestis tem uma equipa multidisciplinar que gere e executa projetos estratégicos e inovadores, quer no âmbito da adoção de novas tecnologias ao serviço da floresta quer na transferência de know-how sobre assuntos atuais como a promoção da gestão florestal sustentável e a proteção dos espaços florestais contra incêndios e pragas e doenças.
A cooperação com entidades do meio científico e tecnológico, assim como com organizações congéneres nacionais e internacionais, é privilegiada como forma de trabalho e como veículo para modernizar e inovar em termos técnicos e organizacionais.
Principais desafios
Como refere Luís Braga da Cruz, presidente da Forestis, “impulsionar a certificação florestal é talvez o maior desafio da Forestis”. Com 11 das suas OPF, foram criadas cinco iniciativas para a certificação florestal regional, implicando mais de vinte entidades regionais, participantes. Mais recentemente, animam um projeto para a criação do Sistema de Gestão Florestal Sustentável (certificação florestal FSC de grupo), com nove outras OPF do movimento.
“Continuamos a disseminar informação, a mobilizar vontades e recursos e a melhorar a gestão dos espaços florestais. Com as nossas OPF estamos envolvidos num contrato-programa plurianual com o ICNF para a constituição e dinamização de dez agrupamentos de baldios”, sublinha.
Tem ainda projetos em diferentes domínios da bioeconomia, da automação, da valorização da biomassa florestal para produção de calor a usar em estufas, do combate à erosão do solo em áreas ardidas, entre outras. “A Forestis procura participar em todos os desafios que lhe são feitos para participar em projetos de investigação lançados por parceiros internacionais e nacionais que possam valorizam o seu trabalho, em especial pela valorização económica da floresta”, sublinha Luís Braga da Cruz.