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"Como é uma área nova, as oportunidades são muito grandes. O processo de industrialização já tem alguns anos, mas é ainda um processo novo face a outros mais maduros", começou por referir Eduardo Silva, coordenador Tech For Sea, do INESCTEC. O que aproxima investigação de base do produto, o que faz com que a cadeia de valor ainda seja curta e, além disso, "ainda não é uma área que se possa dizer que é produto de supermercado, de alta-costura, portanto, o produto final tem de ter resultados de investigação muito próximos". Numa comparação com a moda, a investigação é o vestido que passa na passerelle, ainda não é o modelo que vai para a indústria de confeção e faz a moda de massas. "Pegamos no resultado experimental e vamos logo usá-lo. Há essa oportunidade porque a cadeia é muito curta."
Esta área é multidisciplinar, salientou Eduardo Silva. Está-se a aprender como é que se ligam as áreas que há uns anos estavam muito afastadas como a robótica. "Hoje em dia a investigação vai ter de ser em conjunto, os materiais inteligentes têm de estar associados à robótica, à inteligência artificial, sempre que os modelos de decisão sejam mais complexos, não lineares", disse Eduardo Silva.
O mar e a terra
Salientou que para os investigadores é muito importante que "alguém puxe, que crie necessidades, que traga as especificações, porque ficamos muito mais contentes quando a nossa investigação tem um impacto mais social e não termina apenas num artigo". Esta área vai permitir que qualquer resultado de investigação tenha impacto social.
Falou ainda da Ocean Act iniciativa que vai juntar equipas de investigação que "há dez anos pouco trabalho teriam em comum, mas, ao longo do tempo, tem-se vindo a aprofundar e a juntar nos resultados".
Se a sua plataforma marítima fosse explorada, Portugal podia acrescentar ao seu PIB anualmente em média à volta de 200 mil milhões de euros. "O mar dá-nos isto por ano de graça. Com recursos finitos explorados suavemente, a que se somam os recursos renováveis e neste valor incluímos vento, ondas, transporte marítimos, pesca, minério, encerramento de carbono", calcula Eduardo Silva.
Mas alerta que só seria viável se mantiver o mar a produzir esta riqueza. "Temos de ter cuidado de não depauperar de tal maneira este recurso renovável para que ele nos devolva este valor todos os anos", disse Eduardo Silva. Acrescentou que só e viável "se olharmos para a exploração deste recurso de uma forma totalmente integrada".
Muitas vezes as pessoas pensam que se vai fazer no mar o que se fez em terra, mas "o mar não igual à terra e por isso não podemos fazer igual, o modelo económico de industrialização do espaço marítimo tem de ser pensado".
Esta área é multidisciplinar, salientou Eduardo Silva. Está-se a aprender como é que se ligam as áreas que há uns anos estavam muito afastadas como a robótica. "Hoje em dia a investigação vai ter de ser em conjunto, os materiais inteligentes têm de estar associados à robótica, à inteligência artificial, sempre que os modelos de decisão sejam mais complexos, não lineares", disse Eduardo Silva.
O mar e a terra
Salientou que para os investigadores é muito importante que "alguém puxe, que crie necessidades, que traga as especificações, porque ficamos muito mais contentes quando a nossa investigação tem um impacto mais social e não termina apenas num artigo". Esta área vai permitir que qualquer resultado de investigação tenha impacto social.
Falou ainda da Ocean Act iniciativa que vai juntar equipas de investigação que "há dez anos pouco trabalho teriam em comum, mas, ao longo do tempo, tem-se vindo a aprofundar e a juntar nos resultados".
Se a sua plataforma marítima fosse explorada, Portugal podia acrescentar ao seu PIB anualmente em média à volta de 200 mil milhões de euros. "O mar dá-nos isto por ano de graça. Com recursos finitos explorados suavemente, a que se somam os recursos renováveis e neste valor incluímos vento, ondas, transporte marítimos, pesca, minério, encerramento de carbono", calcula Eduardo Silva.
Mas alerta que só seria viável se mantiver o mar a produzir esta riqueza. "Temos de ter cuidado de não depauperar de tal maneira este recurso renovável para que ele nos devolva este valor todos os anos", disse Eduardo Silva. Acrescentou que só e viável "se olharmos para a exploração deste recurso de uma forma totalmente integrada".
Muitas vezes as pessoas pensam que se vai fazer no mar o que se fez em terra, mas "o mar não igual à terra e por isso não podemos fazer igual, o modelo económico de industrialização do espaço marítimo tem de ser pensado".