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"A componente digital é mandatória num setor dos seguros em que claramente temos de apostar", refere José Gomes, CEO da Ageas. Mas este impulso para a digitalização com o peso do legacy nem sempre é fácil de fazer porque há a questão do retorno do investimento. Nas seguradoras ainda há um fator adicional que a banca, por exemplo, não tem e que é a componente da intermediação.
Esteve durante 25 anos como consultor na Accenture e diz que sempre houve uma série de buzzwords que vão aparecendo e que obrigam à mudança das organizações. "Hoje está muito associado às tecnologias digitais e do analytics mas sobretudo há uma outra dimensão que é fundamental, que é a capacidade de as pessoas pensarem de forma diferente. Temos um desafio na componente em que se conjuga o rame-rame do dia a dia com as coisas novas que se tem de fazer", sublinha José Gomes.
Acrescenta que "na venda direta temos o controlo de um ponto ao outro da cadeia, mas no caso dos seguros temos ainda o banco, que tem as suas prioridades, e temos os agentes e corretores que têm as suas prioridades e as suas resistências".
Investimentos na mediação
"Estamos a introduzir novos processos e formas de trabalhar e de digitalização e temos passos complexos. Como é que transformamos a nossa organização e, depois, como é que pomos as pessoas que não são da nossa organização, que vendem produtos e serviços aos nossos clientes, a fazer e a absorver esta componente. Por muito que as seguradoras possam querer fazer, temos uma resistência normal e natural de quem vende", sublinha José Gomes.
O grande desafio das seguradoras, como reiterou José Gomes, está na mediação, o que exige um maior esforço. Nesta área estão a fazer investimentos de meios informáticos e de infraestrutura para os ajudar a criar as suas próprias páginas, articulá-las com as das companhias, mudar o mindset, criar uma dinâmica comercial de proatividade, saírem do que são os produtos obrigatórios, porque estes acabam por ser mais uma compra do que uma venda, e passarem mais para a consultoria de risco. É uma alteração substancial nas redes e da própria organização que estava muito embebida nos conceitos antigos e também estamos a fazer essa transformação".
Para o CEO a estrutura tecnológica é como um enabler, "porque o que está por trás é a forma diferente de fazer e dar resposta às necessidades dos clientes e dos nossos parceiros. A complexidade e o processo de transformação que está associado, quer na conceção dos produtos, quer na forma como fazemos chegar no serviço aos clientes".
Esteve durante 25 anos como consultor na Accenture e diz que sempre houve uma série de buzzwords que vão aparecendo e que obrigam à mudança das organizações. "Hoje está muito associado às tecnologias digitais e do analytics mas sobretudo há uma outra dimensão que é fundamental, que é a capacidade de as pessoas pensarem de forma diferente. Temos um desafio na componente em que se conjuga o rame-rame do dia a dia com as coisas novas que se tem de fazer", sublinha José Gomes.
Acrescenta que "na venda direta temos o controlo de um ponto ao outro da cadeia, mas no caso dos seguros temos ainda o banco, que tem as suas prioridades, e temos os agentes e corretores que têm as suas prioridades e as suas resistências".
Investimentos na mediação
"Estamos a introduzir novos processos e formas de trabalhar e de digitalização e temos passos complexos. Como é que transformamos a nossa organização e, depois, como é que pomos as pessoas que não são da nossa organização, que vendem produtos e serviços aos nossos clientes, a fazer e a absorver esta componente. Por muito que as seguradoras possam querer fazer, temos uma resistência normal e natural de quem vende", sublinha José Gomes.
O grande desafio das seguradoras, como reiterou José Gomes, está na mediação, o que exige um maior esforço. Nesta área estão a fazer investimentos de meios informáticos e de infraestrutura para os ajudar a criar as suas próprias páginas, articulá-las com as das companhias, mudar o mindset, criar uma dinâmica comercial de proatividade, saírem do que são os produtos obrigatórios, porque estes acabam por ser mais uma compra do que uma venda, e passarem mais para a consultoria de risco. É uma alteração substancial nas redes e da própria organização que estava muito embebida nos conceitos antigos e também estamos a fazer essa transformação".
Para o CEO a estrutura tecnológica é como um enabler, "porque o que está por trás é a forma diferente de fazer e dar resposta às necessidades dos clientes e dos nossos parceiros. A complexidade e o processo de transformação que está associado, quer na conceção dos produtos, quer na forma como fazemos chegar no serviço aos clientes".
José Gomes É licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE. A sua experiência profissional passou pelo setor financeiro (banca e seguros), e pela consultoria na Accenture. Antes de integrar a Ageas, foi presidente da comissão executiva da Açoreana Seguros. Atualmente é CEO do negócio Não Vida do Grupo Ageas Portugal, representando as marcas Ageas Seguros e Ocidental, sendo também membro da comissão executiva deste grupo.