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"Os empresários e as políticas públicas sabem que sem inovação não há competitividade sustentável", afirmou Nelson de Souza, ministro do Planeamento. "Aprendemos com o mercado e a experiência feita que a competitividade baseada em fatores como a mão de obra barata não é sustentável no tempo, porque rapidamente é imitada e ultrapassada por estratégias de outros competidores. Temos de subir na cadeia de valor, produzir de uma forma diferente, encontrar novas produções", sublinhou.
Nelson de Souza sublinhou que hoje há "um consenso na sociedade" para uma produção mais qualificada, para um perfil de especialização da economia portuguesa que incorpore recursos humanos, sobretudo de uma geração das mais qualificadas de sempre, "que muitas vezes tem dificuldade em encontrar correspondência no mercado pelas suas qualificações e pelas suas aspirações".
Os fundos estruturais têm sido os parceiros de um processo de mudança nos meios empresariais relativamente à inovação e ao valor da investigação e desenvolvimento (I&D). Nelson de Souza recordou que o caminho feito tem levado a uma maior aproximação entre as empresas e os centros de saber. No Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME), que é um programa do QCA III (2000-2006), o peso dos projetos em copromoção, entre as empresas e as universidades, situava-se entre os 14 e 15% do total de projetos de I&D.
Mas deu-se uma evolução, e já no Quadro de Referência Estratégico Nacional: QREN (2007-2013) os projetos desenvolvidos por copromoção dobraram e foram mais de 30%. No Portugal 2020 (2014-2020) esta atitude subiu exponencialmente e, neste momento, dos mil milhões para projetos de I&D, mais de 600 milhões foram atribuídos através de projetos de copromoção.
Eixo central
O PRR veio a aprofundar este caminho com as agendas mobilizadoras cujo objetivo é a alteração do perfil de especialização. A ideia não é produzir os mesmos produtos e da mesma forma. "É para acrescentar com novos produtos e serviços que permitam enriquecer e valorizar a nossa carteira de produção de bens e serviços", esclarece Nelson de Souza.
Como referiu, "a inovação é o eixo central destes 146 projetos de grande dimensão, que são liderados por empresas mas onde estão instituições do sistema científico e tecnológico, e que se candidataram no âmbito do PRR". É uma forma de se pegar "no conhecimento, know-how, capital e stock de conhecimento, que sabemos que está desenvolvido em Portugal, e muitas vezes até utilizado por empresas estrangeiras, para que a nossa especialização produtiva se altere e oriente para produtos de maior valor acrescentado", disse Nelson de Souza.
A análise a esta centena e meia de propostas privilegia o contributo que trazem para construir novas realidades nas diversas atividades, desde a indústria, serviços, tecnologias, agricultura, porque, como acentuou Nelson de Souza, "não há uma escolha de atividades à partida. Queremos que acrescentem valor". Depois exige-se que as propostas apresentadas tenham fiabilidade, "que os seus promotores já tenham dado provas de que são capazes de levar à frente projetos arrojados". Finalmente, "queremos projetos ambiciosos em termos de geração de produto, de exportações, de emprego qualificado", concluiu Nelson de Souza.
Nelson de Souza sublinhou que hoje há "um consenso na sociedade" para uma produção mais qualificada, para um perfil de especialização da economia portuguesa que incorpore recursos humanos, sobretudo de uma geração das mais qualificadas de sempre, "que muitas vezes tem dificuldade em encontrar correspondência no mercado pelas suas qualificações e pelas suas aspirações".
Os fundos estruturais têm sido os parceiros de um processo de mudança nos meios empresariais relativamente à inovação e ao valor da investigação e desenvolvimento (I&D). Nelson de Souza recordou que o caminho feito tem levado a uma maior aproximação entre as empresas e os centros de saber. No Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME), que é um programa do QCA III (2000-2006), o peso dos projetos em copromoção, entre as empresas e as universidades, situava-se entre os 14 e 15% do total de projetos de I&D.
Mas deu-se uma evolução, e já no Quadro de Referência Estratégico Nacional: QREN (2007-2013) os projetos desenvolvidos por copromoção dobraram e foram mais de 30%. No Portugal 2020 (2014-2020) esta atitude subiu exponencialmente e, neste momento, dos mil milhões para projetos de I&D, mais de 600 milhões foram atribuídos através de projetos de copromoção.
Eixo central
O PRR veio a aprofundar este caminho com as agendas mobilizadoras cujo objetivo é a alteração do perfil de especialização. A ideia não é produzir os mesmos produtos e da mesma forma. "É para acrescentar com novos produtos e serviços que permitam enriquecer e valorizar a nossa carteira de produção de bens e serviços", esclarece Nelson de Souza.
Como referiu, "a inovação é o eixo central destes 146 projetos de grande dimensão, que são liderados por empresas mas onde estão instituições do sistema científico e tecnológico, e que se candidataram no âmbito do PRR". É uma forma de se pegar "no conhecimento, know-how, capital e stock de conhecimento, que sabemos que está desenvolvido em Portugal, e muitas vezes até utilizado por empresas estrangeiras, para que a nossa especialização produtiva se altere e oriente para produtos de maior valor acrescentado", disse Nelson de Souza.
A análise a esta centena e meia de propostas privilegia o contributo que trazem para construir novas realidades nas diversas atividades, desde a indústria, serviços, tecnologias, agricultura, porque, como acentuou Nelson de Souza, "não há uma escolha de atividades à partida. Queremos que acrescentem valor". Depois exige-se que as propostas apresentadas tenham fiabilidade, "que os seus promotores já tenham dado provas de que são capazes de levar à frente projetos arrojados". Finalmente, "queremos projetos ambiciosos em termos de geração de produto, de exportações, de emprego qualificado", concluiu Nelson de Souza.
Vamos lá, Inovação A webtalk, "Inovação: em Direção ao Futuro" realiza-se no âmbito do "Vamos Lá, Portugal!", uma iniciativa do Jornal de Negócios em parceria com o Millennium bcp para debater mais um dos pilares do PRR. Nesta talk contou-se com a intervenção de Nelson de Souza, ministro do Planeamento, e de um debate com a moderação de Diana Ramos, diretora do Jornal de Negócios, e a presença de Maria José Campos, administradora executiva do Millennium bcp, Jorge Portugal, diretor-geral da Cotec, e Bernardo Patrão, diretor de inovação da Critical Software. As conclusões destas conversas e dos principais desafios para Portugal serão debatidos numa grande conferência final com a qual se finaliza esta iniciativa e que terá lugar no final do ano. Todas as webtalks deste ciclo são transmitidas em streaming para a homepage do jornal de Negócios.