- Partilhar artigo
- ...
A EDP já está a apostar forte na fonte inesgotável de recursos energéticos que o mar representa, com um investimento de enorme relevância em projetos renováveis no oceano. Miguel Viana, diretor de sustentabilidade da elétrica, estima que a quota de energias renováveis na produção de eletricidade deverá ter um aumento para 65% até 2030, com particular incidência no offshore. E a energia eólica offshore, na qual a EDP está a investir, será uma tecnologia central para acelerar a transição energética global.
Qual a importância da economia azul para a EDP?
A economia azul promove o crescimento económico baseado na preservação dos ecossistemas marinhos e na sustentabilidade ambiental, tendo, por isso, uma importância cada vez maior no caminho que a EDP está a pautar na transição energética. Fortemente ligada a este compromisso está a nossa aposta na energia eólica offshore, que se prevê que seja uma tecnologia central para acelerar a transição energética global, ao permitir o fornecimento de energia em grande escala, económica e fiável, sem emissões de carbono.
A capacidade global de energia eólica offshore situa-se atualmente em cerca de 40 GW, com quase metade dessa capacidade, 21 GW, tendo entrado em funcionamento em 2021, o que demonstra o crescimento e o potencial desta tecnologia. Estima-se que a quota de energias renováveis na produção de eletricidade deverá ter um aumento para 65% até 2030. Em particular no offshore até 380 GW, 11 vezes mais do que em 2020.
Como é que essa aposta da EDP se está a concretizar?
O plano de negócios 2021-2025 da EDP assume o investimento de 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano até 2025, traduzindo-se no nosso contributo para a meta de adição de capacidade eólica da Ocean Winds (OW), a joint-venture que a EDP Renováveis detém em 50/50 com a Engie. No total, até 2025, a OW prevê ter 5 a 7 GW de projetos que já estarão em operação ou em construção e 5 a 10 GW de projetos em desenvolvimento avançado. A OW está atualmente presente em sete geografias (Bélgica, França, Polónia, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA) e inclui projetos em funcionamento como o offshore flutuante Windfloat Atlantic (Portugal), Seamade (Bélgica), bem como Moray East (Reino Unido), tornando-se o maior parque eólico offshore da Escócia em funcionamento com 950 MW de capacidade instalada. Mas não é só a vertente de negócio que nos move, já que, para além desse grande potencial, o segmento offshore tem também claros benefícios económicos e ambientais que a EDP vai continuar a promover, juntamente com a sustentabilidade do oceano, em linha com os princípios das Nações Unidas.
Os signatários deste compromisso, entre eles a EDP, EDPR e Ocean Winds, reconhecem a urgência e importância global de garantir um oceano saudável, comprometendo-se para isso a tomar medidas promotoras da sustentabilidade dos oceanos para as gerações atuais e futuras, nos âmbitos "Saúde e Produtividade dos Oceanos", "Governação e Envolvimento" e "Dados e Transparência". A participação da EDP na Conferência dos Oceanos refletiu igualmente a importância que a economia azul cada vez assume mais no nosso negócio.
O que falta fazer na transição energética associada à economia azul?
A transição energética não é uma ação que ignore todos os contextos onde se articula: é precisamente um conceito com um foco grande na proteção do planeta e na sua sustentabilidade. Temos de continuar a apostar no desenvolvimento de energias renováveis offshore, na descarbonização dos transportes marítimos e em tornar os portos mais sustentáveis. Um mix energético no oceano, entre eólica offshore, energia térmica, de tecnologias inovadoras ligadas às ondas e às marés, pode ser o caminho para um contexto energético mais robusto.
Igualmente deve haver uma coordenação no diálogo entre operadores offshore, stakeholders e cientistas envolvidos, seja na pesca, na aquacultura, navegação, turismo, energias renováveis e outras atividades que possam estimular um intercâmbio cooperativo para a utilização sustentável do ambiente marinho. A título de exemplo, a EDP associou-se a uma campanha de limpeza subaquática desenvolvida pela associação Oceanum Liberandum com a Câmara Municipal de Sesimbra, que acabou por bater o recorde do Guiness ao juntar em Sesimbra 597 mergulhadores no dia 24 de setembro e onde foram recolhidas 3 toneladas de resíduos só ao largo do porto de Sesimbra.
Estamos a atravessar um momento único para mobilizar todos para uma ação consistente e coletiva com poder para transformar o mundo num lugar melhor para as gerações futuras. A EDP vai continuar a contribuir para esta mudança com objetivos ambiciosos de transição energética.
Qual a importância da economia azul para a EDP?
A economia azul promove o crescimento económico baseado na preservação dos ecossistemas marinhos e na sustentabilidade ambiental, tendo, por isso, uma importância cada vez maior no caminho que a EDP está a pautar na transição energética. Fortemente ligada a este compromisso está a nossa aposta na energia eólica offshore, que se prevê que seja uma tecnologia central para acelerar a transição energética global, ao permitir o fornecimento de energia em grande escala, económica e fiável, sem emissões de carbono.
A capacidade global de energia eólica offshore situa-se atualmente em cerca de 40 GW, com quase metade dessa capacidade, 21 GW, tendo entrado em funcionamento em 2021, o que demonstra o crescimento e o potencial desta tecnologia. Estima-se que a quota de energias renováveis na produção de eletricidade deverá ter um aumento para 65% até 2030. Em particular no offshore até 380 GW, 11 vezes mais do que em 2020.
Como é que essa aposta da EDP se está a concretizar?
O plano de negócios 2021-2025 da EDP assume o investimento de 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano até 2025, traduzindo-se no nosso contributo para a meta de adição de capacidade eólica da Ocean Winds (OW), a joint-venture que a EDP Renováveis detém em 50/50 com a Engie. No total, até 2025, a OW prevê ter 5 a 7 GW de projetos que já estarão em operação ou em construção e 5 a 10 GW de projetos em desenvolvimento avançado. A OW está atualmente presente em sete geografias (Bélgica, França, Polónia, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA) e inclui projetos em funcionamento como o offshore flutuante Windfloat Atlantic (Portugal), Seamade (Bélgica), bem como Moray East (Reino Unido), tornando-se o maior parque eólico offshore da Escócia em funcionamento com 950 MW de capacidade instalada. Mas não é só a vertente de negócio que nos move, já que, para além desse grande potencial, o segmento offshore tem também claros benefícios económicos e ambientais que a EDP vai continuar a promover, juntamente com a sustentabilidade do oceano, em linha com os princípios das Nações Unidas.
Estima-se que a quota de energias renováveis na produção de eletricidade deverá ter um aumento para 65% até 2030.
Especificamente, a UNGC estabeleceu nove Princípios para o Oceano Sustentável, que oferecem um enquadramento para a prática de negócios sustentáveis em todas as indústrias e regiões. Estes princípios têm por base e complementam os 10 Princípios da UNGC, nos domínios de direitos humanos, práticas laborais, ambiente e anticorrupção.Os signatários deste compromisso, entre eles a EDP, EDPR e Ocean Winds, reconhecem a urgência e importância global de garantir um oceano saudável, comprometendo-se para isso a tomar medidas promotoras da sustentabilidade dos oceanos para as gerações atuais e futuras, nos âmbitos "Saúde e Produtividade dos Oceanos", "Governação e Envolvimento" e "Dados e Transparência". A participação da EDP na Conferência dos Oceanos refletiu igualmente a importância que a economia azul cada vez assume mais no nosso negócio.
O que falta fazer na transição energética associada à economia azul?
A transição energética não é uma ação que ignore todos os contextos onde se articula: é precisamente um conceito com um foco grande na proteção do planeta e na sua sustentabilidade. Temos de continuar a apostar no desenvolvimento de energias renováveis offshore, na descarbonização dos transportes marítimos e em tornar os portos mais sustentáveis. Um mix energético no oceano, entre eólica offshore, energia térmica, de tecnologias inovadoras ligadas às ondas e às marés, pode ser o caminho para um contexto energético mais robusto.
Igualmente deve haver uma coordenação no diálogo entre operadores offshore, stakeholders e cientistas envolvidos, seja na pesca, na aquacultura, navegação, turismo, energias renováveis e outras atividades que possam estimular um intercâmbio cooperativo para a utilização sustentável do ambiente marinho. A título de exemplo, a EDP associou-se a uma campanha de limpeza subaquática desenvolvida pela associação Oceanum Liberandum com a Câmara Municipal de Sesimbra, que acabou por bater o recorde do Guiness ao juntar em Sesimbra 597 mergulhadores no dia 24 de setembro e onde foram recolhidas 3 toneladas de resíduos só ao largo do porto de Sesimbra.
Estamos a atravessar um momento único para mobilizar todos para uma ação consistente e coletiva com poder para transformar o mundo num lugar melhor para as gerações futuras. A EDP vai continuar a contribuir para esta mudança com objetivos ambiciosos de transição energética.