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Maia volta a ser a capital das empresas familiares

Após abordar especificidades e o exercício do poder nas empresas familiares, a terceira edição do Fórum, agendado para 23 de outubro, analisa os contributos na economia e a diversidade de género na gestão.

16 de Outubro de 2019 às 18:25
Paulo Duarte
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O contributo das famílias empresárias para a competitividade da economia vai ser o alvo do debate num encontro agendado para a manhã de 23 de outubro, na Maia.

 

Organizado pela autarquia local, em parceria com a Efconsulting e o Negócios, este será o terceiro fórum dedicado às empresas familiares, depois de um primeiro dedicado às especificidades e um segundo encontro focado no exercício do poder.

 

Pelo Salão Nobre dos Paços do Concelho vão passar vários empresários e gestores, com a iniciativa a dividir-se em dois grandes temas. Para abordar o papel destas sociedades enquanto dinamizadoras da economia começará por subir ao palco Isabel Furtado, da TMG Automotive, que é também membro da AEF - Associação das Empresas Familiares.

 

Num formato de mesa redonda vão participar os presidentes da têxtil Riopele, José Alexandre Oliveira, e da construtora Casais, José da Silva Fernandes, e ainda Daniela Simões, administradora da transportadora Luís Simões.

 

Já a temática da diversidade de género, enquanto "forma de gerar valor no trabalho em equipa", começará por ser abordada pelos irmãos António e Rita Lobo Xavier, que, por via académica ou profissional, estão ambos envolvidos diretamente neste tema das empresas familiares.

 

E no painel seguinte, que encerrará este fórum que terá a abrir o presidente do IAPMEI, Nuno Mangas, haverá um novo trio a juntar-se para discutir o envolvimento das mulheres na gestão: Andreia Meireles (Meireles), Raquel Vieira de Castro (Vieira de Castro) e Rui Amorim (Cerealis).

 

Em termos resumidos, consideram-se empresas familiares aquelas em que uma família detém o controlo, pode nomear a gestão e em que alguns dos seus membros participam e trabalham na empresa. Estima-se que mais de 70% das firmas portuguesas tenham uma estrutura e uma propriedade familiar, representando mais de metade do emprego e contribuindo para 50% a 70% do PIB gerado pelo setor privado.