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Fernando Marques Jorge aponta dois projectos que a câmara tem em curso, um de natureza florestal, e outro para sediar em Oleiros uma unidade de duplo diagnóstico, área social/saúde para deficientes com segurança mental, como dois exemplos para tornar o concelho mais atractivo.
Como está a preparar o desenvolvimento futuro do concelho?
A centralidade de Oleiros em Portugal, as belezas naturais do concelho, a gastronomia local com pratos e vinhos únicos, situando-se na maior mancha de pinho bravo da Europa, obrigam a que o desenvolvimento do concelho aposte na valorização da floresta e no turismo natureza. Daí termos um projecto em parceria com a Universidade de Coimbra e a Câmara Municipal da Sertã, com uma candidatura apresentada ao Governo e à CCDR-Centro que pode não só trazer uma forte mais-valia aos produtos florestais como valorizar os terrenos desta região. Plantando em cada local as árvores e os arbustos mais rentáveis para as características do solo e ao mesmo tempo acrescentar valor aos produtos existentes através da certificação dos mesmos.
Como o desenvolvimento necessita de pessoas e toda esta região do centro e interior de Portugal está bastante desertificada e com muito baixa natalidade, apostamos em sediarmos em Oleiros uma unidade de duplo diagnóstico, isto é uma unidade da área social/saúde para deficientes com doença mental. Esta unidade seria estruturante pois atrairia jovens para aí trabalharem e não corria o risco de ser deslocada para o Magrebe ou Leste Europeu. Assinámos um protocolo com uma entidade especializada nesta área, temos terreno e temos projectos de arquitectura e de especialidades aprovados, temos uma carta, dito de conforto, do Ministério da Saúde que enaltece a ideia e o projecto.
Este é um projecto pioneiro e que além de ser importante para Oleiros vinha resolver o problema de muitas pessoas em Portugal. Agora precisamos da boa vontade do Governo, sobretudo do Ministério da Saúde.
Dei dois exemplos do muito que atravessa a nossa vontade não só para Oleiros ser mais atractivo como para Portugal ser um país mais sólido e mais solidário.
Qual é a importância e o que espera do Congresso Empresarial da Beira Baixa?
Um congresso, seja de que tipo for, é sempre um fórum de ensinamento e aprendizagem. Quando feito na Beira Baixa e debatendo temas tão actuais e importantes para a economia local é duma importância significativa para toda a região e direi mesmo para o país. Neste congresso acredito que apareçam ideias e sugestões que possam dinamizar certa economia local, dados e propostas que mostrem a vantagem de investir na Beira Baixa e também sensibilizar o Governo Central para dificuldades que nos consomem.
Como está a preparar o desenvolvimento futuro do concelho?
A centralidade de Oleiros em Portugal, as belezas naturais do concelho, a gastronomia local com pratos e vinhos únicos, situando-se na maior mancha de pinho bravo da Europa, obrigam a que o desenvolvimento do concelho aposte na valorização da floresta e no turismo natureza. Daí termos um projecto em parceria com a Universidade de Coimbra e a Câmara Municipal da Sertã, com uma candidatura apresentada ao Governo e à CCDR-Centro que pode não só trazer uma forte mais-valia aos produtos florestais como valorizar os terrenos desta região. Plantando em cada local as árvores e os arbustos mais rentáveis para as características do solo e ao mesmo tempo acrescentar valor aos produtos existentes através da certificação dos mesmos.
Como o desenvolvimento necessita de pessoas e toda esta região do centro e interior de Portugal está bastante desertificada e com muito baixa natalidade, apostamos em sediarmos em Oleiros uma unidade de duplo diagnóstico, isto é uma unidade da área social/saúde para deficientes com doença mental. Esta unidade seria estruturante pois atrairia jovens para aí trabalharem e não corria o risco de ser deslocada para o Magrebe ou Leste Europeu. Assinámos um protocolo com uma entidade especializada nesta área, temos terreno e temos projectos de arquitectura e de especialidades aprovados, temos uma carta, dito de conforto, do Ministério da Saúde que enaltece a ideia e o projecto.
Este é um projecto pioneiro e que além de ser importante para Oleiros vinha resolver o problema de muitas pessoas em Portugal. Agora precisamos da boa vontade do Governo, sobretudo do Ministério da Saúde.
Dei dois exemplos do muito que atravessa a nossa vontade não só para Oleiros ser mais atractivo como para Portugal ser um país mais sólido e mais solidário.
Qual é a importância e o que espera do Congresso Empresarial da Beira Baixa?
Um congresso, seja de que tipo for, é sempre um fórum de ensinamento e aprendizagem. Quando feito na Beira Baixa e debatendo temas tão actuais e importantes para a economia local é duma importância significativa para toda a região e direi mesmo para o país. Neste congresso acredito que apareçam ideias e sugestões que possam dinamizar certa economia local, dados e propostas que mostrem a vantagem de investir na Beira Baixa e também sensibilizar o Governo Central para dificuldades que nos consomem.