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Espaço de referência europeu nas energias oceânicas

António Cunha assinalou que no próximo programa regional para esta década “haverá benefícios para este grupo de empresas e instituições que estão a articular e a coordenar em torno do grande centro de energias oceânicas em Viana do Castelo”.

24 de Setembro de 2021 às 15:00
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António Cunha assinalou que no próximo programa regional para esta década "haverá benefícios para este grupo de empresas e instituições que estão a articular e a coordenar em torno do grande centro de energias oceânicas em Viana do Castelo".

"Haverá uma nova dimensão de produção de energia a partir das energias oceânicas como o eólico flutuante, as ondas na região Norte", afirmou António Cunha, presidente da CCDRN, este desenvolvimento das energias oceânicas tem um dos principais polos em Viana do Castelo. Sublinhou que "a Norte temos indicadores muito interessantes do mix energético e do peso das energias renováveis e vai aumentar significativamente nos próximos tempos com o grande reforço da capacidade hidroelétrica com as barragens do Tâmega, haverá também investimentos significativos no chamado repowering da infraestrutura".

A existência de uma estratégia coletiva de criação e inovação e de empreendedorismo que possa ser centrada neste núcleo de empresas que existem em Viana do Castelo e das "que virão atraídas por esta dinâmica". É neste contexto que, na preparação para o próximo programa-quadro, prevendo que possa haver apostas muito específicas e estratégicas ao nível territorial, "é claro que uma dessas apostas no Alto Minho passa por esta dinâmica das energias oceânicas em Viana do Castelo", referiu António Cunha.

Energias oceânicas

Para António Cunha existem os ingredientes para uma estratégia de sucesso, como os agentes empresariais e empreendedores, instituições de conhecimento, tanto na região como a nível nacional, "e é conveniente que se atraiam parceiros internacionais para este processo. Há uma estrutura em Viana do Castelo com grande potencial para o desenvolvimento destas tecnologias, como a infraestrutura offshore já existente da Ocean Winds, e que com as várias manifestações de investimento reveladas ao longo dos últimos meses".

António Cunha salientou que "há dificuldades logísticas, operativas, que terão de ser resolvidas e serão encontradas soluções ou modos de as mitigar, até porque é uma das grandes apostas da região com o objetivo de ser a região portuguesa que esteja na linha da frente da sua conversão energética". Acrescentou que a região de Viana do Castelo tem especiais condições pelo facto de ser abastecida cada vez mais a partir de energias renováveis, que pode ser um fator de atratividade para o investimento, e que pode ser um espaço de referência a nível europeu para as energias oceânicas.

Assinalou que no próximo programa regional para esta década "certamente haverá benefícios para este grupo de empresas e instituições que estão a articular e a coordenar em torno do grande centro de energias oceânicas em Viana do Castelo".