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Escola de negócios das empresas e da universidade

"O investimento feito em formação tem de ser visto como um investimento e o retorno tem de ser avaliado", diz Patrícia Teixeira Lopes.

09 de Maio de 2018 às 10:57
Patrícia Teixeira Lopes diz que Porto Business School ensina a pensar José Gageiro
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"Somos uma escola de negócios há 30 anos, virada para os negócios. A nossa missão é contribuir para o desenvolvimento da gestão das empresas, adaptando-nos também ao que são as necessidades dos vários sectores ao longo do tempo, suportando o apoio de novas competênciascomoas pessoais, criatividade e inovação, e às capacidades de diferenciação", diz Patrícia Teixeira Lopes, vice-dean da Porto Business School.

Considera que as universidades estão mais abertas às empresas. APorto Business School, é um exemplo de interface e parceria entre a universidade e as empresas. "É uma associação privada entre a academia e as empresas, porque percebe que é desta interligação que se cria a formação com impacto e valor".

O impacto digital

"O investimento feito em formação tem de ser visto como outro investimento e o retorno tem de ser avaliado", diz Patrícia Teixeira Lopes. "A PBS tem mais do que MBA. Oferece produtos que implicam um menor investimento e são muito diversificados, alguns dos quais especializados no sector do turismo, imobiliário, saúde, eventos. São formações muito completas, com retorno".

Na sua opinião, já não há formação para a vida, tem de ser contínua, por causa da inovação e crescente transformação tecnológica com a emergência contínua na área do digital, a inteligência de dados, o Big Data, a mobilidade. "São temas que saem do sector turismo mas que são fundamentais para desenvolvimento do turismo" apontou. As soluções inovadoras e diferenciadoras passam muito pela multidisciplinaridade.

"A inovação é um tema transversal a todos os programas que desenvolvemos na escola para desenvolver capacidade e competências de criatividade e inovação". Patrícia Teixeira Lopessublinhou que "não damos respostas nem receitas aos alunos, ensinamos a fazer perguntas, a pensar, porque uma solução hoje não serve para um problema de amanhã que exige uma outra resposta. Isto tem a ver com a inovação e de viver com a incerteza".