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"Quando apreciamos um projecto hoteleiro temos, em cima da mesa, uma previsão que tem em conta a valorização do próprio imóvel", referiu Carlos Santos Lima. Deu o exemplo de "novos empresários que estão a entrar no sector em que a componente de investimento imobiliário está a pesar-lhes muito nas expectativas futuras de retorno".
O papel do banco tem sido tentar equilibrar a componente de capitais próprios a aportar ao negócio. "Estar a sustentar o negócio apenas na expectativa de valorização do imobiliário em vez da exploração, pode ser o princípio do fim", explicou. Alertou que a evolução dos preços do imobiliário leva a que em muitos dos projectos este esteja sobrevalorizado, "portanto tem de se resfriar um pouco para não termos os problemas que o sistema bancário teve anteriormente".
"Os preços vão continuar a subir, não há motivo para que desçam, mas também não vão subir ao ritmo de dois dígitos sempre", afirma Ricardo Gonçalves. Em termos de preços, a evolução futura do mercado imobiliário pode ser afectada pela evolução da política monetária e da alteração de enquadramento das taxas de juro, mas como este território está vocacionado para uma ocupação de curta duração, permite-lhe ajustar a política de preços a eventuais alterações de taxas de juro.
Incentivos à reabilitação
No Porto há incentivos à reabilitação e, no caso do turismo, as linhas dedicadas ao sector. O IFRU (Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas) está vocacionado para a reabilitação em zonas pré-definidas pelas câmaras através da ARU e da PARU. "Tem prazos longos de financiamento, a prazos superiores aos que a banca pratica, a taxas mais baixas, ajuda a financiar parte da aquisição de um imóvel para reabilitação e é flexível no uso posterior pois pode ser vendido, arrendado, criado um hotel, admite várias soluções", referiu Carlos Santos Lima.
Este gestor referiu que na avaliação dos projectos de turismo pelo Banco Santander, o factor chave é a avaliação da equipa de gestão, além de um plano de negócios sustentado nos resultados da exploração, que é um dos principais factores avaliados.
"Para além dos empresários de turismo e hotelaria, existem vários tipos de empresários a querer investir na hotelaria, por força da evolução do turismo ou porque têm muitos imóveis para reabilitar. Nessa altura há duas possibilidades: contratam uma estrutura de gestão ou entregam o hotel à exploração a terceiros", explicou Carlos Santos Lima. "Há uma percepção clara que é necessária uma gestão profissionalizada a todos os níveis".
O papel do banco tem sido tentar equilibrar a componente de capitais próprios a aportar ao negócio. "Estar a sustentar o negócio apenas na expectativa de valorização do imobiliário em vez da exploração, pode ser o princípio do fim", explicou. Alertou que a evolução dos preços do imobiliário leva a que em muitos dos projectos este esteja sobrevalorizado, "portanto tem de se resfriar um pouco para não termos os problemas que o sistema bancário teve anteriormente".
"Os preços vão continuar a subir, não há motivo para que desçam, mas também não vão subir ao ritmo de dois dígitos sempre", afirma Ricardo Gonçalves. Em termos de preços, a evolução futura do mercado imobiliário pode ser afectada pela evolução da política monetária e da alteração de enquadramento das taxas de juro, mas como este território está vocacionado para uma ocupação de curta duração, permite-lhe ajustar a política de preços a eventuais alterações de taxas de juro.
Incentivos à reabilitação
No Porto há incentivos à reabilitação e, no caso do turismo, as linhas dedicadas ao sector. O IFRU (Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas) está vocacionado para a reabilitação em zonas pré-definidas pelas câmaras através da ARU e da PARU. "Tem prazos longos de financiamento, a prazos superiores aos que a banca pratica, a taxas mais baixas, ajuda a financiar parte da aquisição de um imóvel para reabilitação e é flexível no uso posterior pois pode ser vendido, arrendado, criado um hotel, admite várias soluções", referiu Carlos Santos Lima.
3
Milhões
de dormidas de portugueses, 473,7 mil dormidas de espanhóis
324,4
Milhões
de euros de proveitos para a hotelaria, um aumento de 20,5%.
Este gestor referiu que na avaliação dos projectos de turismo pelo Banco Santander, o factor chave é a avaliação da equipa de gestão, além de um plano de negócios sustentado nos resultados da exploração, que é um dos principais factores avaliados.
"Para além dos empresários de turismo e hotelaria, existem vários tipos de empresários a querer investir na hotelaria, por força da evolução do turismo ou porque têm muitos imóveis para reabilitar. Nessa altura há duas possibilidades: contratam uma estrutura de gestão ou entregam o hotel à exploração a terceiros", explicou Carlos Santos Lima. "Há uma percepção clara que é necessária uma gestão profissionalizada a todos os níveis".