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"Estamos em estado de apneia", desabafa Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP - Associação da Hotelaria de Portugal. Isto porque "temos oxigénio no pulmão, mas estamos a atravessar tempos dificílimos, sem inspirar nem expirar". O setor do turismo está combalido e fragilizado depois de quase dois anos de pandemia, de que "resultou uma quebra de negócios brutal, os apoios que foram dados às empresas para a manutenção do emprego, o lay-off, foram chegando, com soluços na Segurança Social, percalços nas ligações entre o que o Banco de Fomento ia propondo e o que a banca respondia e acolhia", explica a responsável.
Segundo Cristina Siza Vieira, as áreas metropolitanas foram as mais afetadas porque estão mais dependentes do turismo externo, de segmentos como o denominado MICE (meetings, incentives, conference and events). "Estas atividades pararam muito nas zonas urbanas, as outras conseguiram manter-se à tona, sobretudo, depois de termos tido um verão que foi muito interessante. Aliás, no Alentejo e na Madeira ultrapassamos os resultados de 2019, tanto em proveitos como em taxas de ocupação."
Balde de água fria provocado pela quinta vaga
A quinta vaga foi "um balde de água fria" porque se estimava um outono razoável e, como a "vontade de viajar é tanta, teríamos provavelmente um primeiro trimestre de 2022 de retoma". Pelo contexto, este vai ser um primeiro trimestre perdido, mas fica a expetativa que a partir da Páscoa se possa registar uma retoma e de que haja um segundo semestre com procura internacional. "Tem sido viver num carrossel, com Lisboa e Porto mais deprimidos, mas com a expectativa que a partir da Páscoa possamos recuperar e ter um bom verão".
"Houve nestes dois anos uma alteração substancial da procura e vivemos do mercado interno alargado, que inclui Espanha. A procura era feita de 70% de dormidas internacionais e 30% de nacionais e, nestes dois anos, isto inverteu-se". Ainda assim, afirma Cristina Siza Vieira, "não conseguimos de todo que isto compensasse a perda das dormidas internacionais".
A responsável diz que "o país tem tudo para se poder afirmar como uma potência no turismo, e que afirmar que ‘não podemos ser tão dependentes do turismo’ não faz qualquer sentido". "Sermos uma potência no turismo dá-nos uma pujança económica social e contribui para a qualidade de vida dos concidadãos".
Segundo Cristina Siza Vieira, as áreas metropolitanas foram as mais afetadas porque estão mais dependentes do turismo externo, de segmentos como o denominado MICE (meetings, incentives, conference and events). "Estas atividades pararam muito nas zonas urbanas, as outras conseguiram manter-se à tona, sobretudo, depois de termos tido um verão que foi muito interessante. Aliás, no Alentejo e na Madeira ultrapassamos os resultados de 2019, tanto em proveitos como em taxas de ocupação."
Balde de água fria provocado pela quinta vaga
A quinta vaga foi "um balde de água fria" porque se estimava um outono razoável e, como a "vontade de viajar é tanta, teríamos provavelmente um primeiro trimestre de 2022 de retoma". Pelo contexto, este vai ser um primeiro trimestre perdido, mas fica a expetativa que a partir da Páscoa se possa registar uma retoma e de que haja um segundo semestre com procura internacional. "Tem sido viver num carrossel, com Lisboa e Porto mais deprimidos, mas com a expectativa que a partir da Páscoa possamos recuperar e ter um bom verão".
"Houve nestes dois anos uma alteração substancial da procura e vivemos do mercado interno alargado, que inclui Espanha. A procura era feita de 70% de dormidas internacionais e 30% de nacionais e, nestes dois anos, isto inverteu-se". Ainda assim, afirma Cristina Siza Vieira, "não conseguimos de todo que isto compensasse a perda das dormidas internacionais".
A responsável diz que "o país tem tudo para se poder afirmar como uma potência no turismo, e que afirmar que ‘não podemos ser tão dependentes do turismo’ não faz qualquer sentido". "Sermos uma potência no turismo dá-nos uma pujança económica social e contribui para a qualidade de vida dos concidadãos".