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"Ser simples para os clientes apesar da complexidade das exigências regulatórias". É desta forma que se pode definir o banco ideal do ponto de vista da gestão de risco, nas palavras de um dos membros do painel do "think thank" Negócios/SAS. "É preciso não esquecer que o banco tem de estar centrado nos clientes", sublinha.
A ideia é partilhada por vários outros presentes. Há mesmo quem arrisque traçar o perfil do banco biónico do ponto de vista do risco: "Tem de ser um banco com muito enfoque nas necessidades dos clientes e nas formas de contacto com os clientes - este seria o trabalho dos membros deste banco biónico. O corpo teria de dar resposta à questão da dimensão que o banco precisa para ser eficiente. Ou seja, perceber como é que o banco, à semelhança dos carros, pode gastar menos aos 100 km. Nesta questão, a tecnologia é muito importante. A cabeça teria de saber lidar com o controlo de balanço, da liquidez e dos riscos, incluindo reputacionais e de conduta".
Devido à crescente pressão regulatória, decorrente das exigências de capital e da nova supervisão europeia, um banco ideal em Portugal "tem de conseguir dar a volta aos obstáculos colocados pelo Mecanismo Único de Supervisão, ou seja, ganhar credibilidade" junto do BCE, defende outro dos responsáveis presentes. Um desafio difícil tendo em conta que o início da supervisão única europeia ocorreu no rescaldo do colapso do BES, o que, na opinião dos membros do painel, acentuou a desconfiança do BCE relativamente à banca portuguesa.
Entre as necessidades dos clientes e as exigências regulatórias é também preciso não esquecer que os "accionistas querem rentabilidade", lembra outro dos presentes.
A ideia é partilhada por vários outros presentes. Há mesmo quem arrisque traçar o perfil do banco biónico do ponto de vista do risco: "Tem de ser um banco com muito enfoque nas necessidades dos clientes e nas formas de contacto com os clientes - este seria o trabalho dos membros deste banco biónico. O corpo teria de dar resposta à questão da dimensão que o banco precisa para ser eficiente. Ou seja, perceber como é que o banco, à semelhança dos carros, pode gastar menos aos 100 km. Nesta questão, a tecnologia é muito importante. A cabeça teria de saber lidar com o controlo de balanço, da liquidez e dos riscos, incluindo reputacionais e de conduta".
Devido à crescente pressão regulatória, decorrente das exigências de capital e da nova supervisão europeia, um banco ideal em Portugal "tem de conseguir dar a volta aos obstáculos colocados pelo Mecanismo Único de Supervisão, ou seja, ganhar credibilidade" junto do BCE, defende outro dos responsáveis presentes. Um desafio difícil tendo em conta que o início da supervisão única europeia ocorreu no rescaldo do colapso do BES, o que, na opinião dos membros do painel, acentuou a desconfiança do BCE relativamente à banca portuguesa.
Entre as necessidades dos clientes e as exigências regulatórias é também preciso não esquecer que os "accionistas querem rentabilidade", lembra outro dos presentes.