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As perspetivas para 2021

“Expectativas altas de crescimento”, “resultados sustentáveis e consolidados”, “crescer e aumentar a presença”, “fazer a aceleração de todo o nosso plano”, “consolidar a nossa transformação” e “materializar aquela grande promessa do digital” são os objetivos para o próximo ano.

06 de Janeiro de 2021 às 12:00
O think tank promovido pelo Negócios e a Salesforce decorreu no Sheraton Lisboa Hotel. David Cabral Santos
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"Os nossos objetivos são de crescimento, estamos a chegar a Portugal de um modo formal, tínhamos até hoje endereçado o mercado através de colegas portugueses que viviam fora. Agora vamos ter uma equipa local que vai endereçar todas as indústrias, todos os segmentos de mercado, assim como as grandes instituições.

As nossas expectativas são altas, pensamos que à semelhança de outros países, a Salesforce vai ter uma penetração bastante elevada, porque é uma empresa moderna, uma empresa que nasceu na cloud, uma empresa que desenvolve todas as suas aplicações com foco no cliente e os clientes reconhecem isso. É uma empresa que tem um conjunto de premissas culturais como a confiança, a igualdade, a inovação, que ajudam. O sucesso do cliente é para nós crítico, por isso tudo isto faz com que sejamos uma empresa diferente e que o mercado nos reveja como uma empresa diferente e boa."
Fernando Braz, country manager da Salesforce

"Temos objetivos muito concretos de aumentar a base de clientes digitais, a experiência, o grau de satisfação dos clientes. Temos tido uma evolução muito positiva ao longo de 2020. Acho que a pandemia teve aqui um efeito positivo na relação e na forma como os clientes nos veem e para o futuro queremos continuar nessa senda e a melhorar, e é também uma objetivo para 2021 tornar estes resultados totalmente sustentáveis e consolidados."
Isabel Guerreiro, administradora do Santander

"O objetivo, como em todos os anos, é tentar crescer e aumentar a presença das fintechs das insurtechs em Portugal. O grande objetivo para 2021 é continuar a colaboração, que se iniciou este ano, com o mercado financeiro e de seguros, entre os incumbentes e as novas realidades. Conseguir dar a conhecer aos reguladores, aos portugueses, e às pessoas outras soluções que possam existir no mercado tanto financeiro como segurador.
Existem muitas empresas, umas muito pequenas outras maiores, mas depois temos de considerar todas as outras estrangeiras que cá estão. É um ecossistema com algumas centenas de empresas que já começam a ter alguma relevância. Já começa a ser um setor em grande crescimento."
Duarte Líbano Monteiro, presidente da AFIP - Associação Fintech e Insurtech de Portugal

"Em relação à transformação digital estamos a fazer a aceleração de todo o nosso plano, aliás, devido ao contexto que vivemos este ano, continuamos a apostar fortemente de disponibilização de meios de acesso aos nossos clientes, aos nossos parceiros e esse vai ser a continuação do nosso comittement para o próximo ano. O contexto que vamos viver em 2021 ainda é um grande ponto de interrogação, temos as questões das vacinas e a possibilidade de voltar a uma vida mais normal, mas certamente vamos continuar uns meses uma situação mista".
José Gomes, CEO da Ageas Seguros

"Os objetivos para 2021 vão passar por consolidar um pouco a nossa transformação. O ano de 2021 apresenta-se como o ano em que atingiremos a maturidade deste novo ecossistema que lançamos nos três países, (Portugal, Irlanda e Espanha), por isso em 2021 atingiremos a maturidade e deveremos ficar a mais de 2/3 da jornada. Os grandes desafios têm a ver com reter o talento, trabalhar com as pessoas para que elas possam crescer connosco e podermos atingir os nossos objetivos que é estarmos cá para os nossos clientes. Este ecossistema tem a ver com set-up quer de tecnologia, quer de processos, quer a maneira como as pessoas trabalham e interagem com os clientes, com os nossos parceiros, os nossos agentes, mediadores e parceiros do resto da cadeia de valor. É um set-up todo digital, end-to-end, completamente cloud pública o que traz todo um desafio de maneira de pensar."
Alexandre Ramos, CIO e administrador da Liberty Seguros

"Os principais desafios para o próximo ano são os de acelerar a nossa capacidade de entrega de novas funcionalidades e das experiências dos clientes, para continuarmos a expandir o spectrum da transformação digital. O desafio de aceleração e de termos capacidade de entrega é um dos maiores desafios que temos, sentimos que estamos numa corrida, temos de ser mais rápidos, é um desafio.

Há um objetivo, em termos de banca, de sermos capazes de oferecer uma experiência completamente omnicanal aos clientes. O cliente que quer agir digitalmente connosco consegue fazer, quando vai a um balcão ou fala com alguém no banco tem uma experiência similar. Experiências que sejam convenientes e personalizadas e perfeitamente omnicanais.

Além disso, começar a materializar a grande promessa do digital que é proporcionar aos clientes não só uma experiência financeira mas que os ajude a resolver problemas de uma forma mais ampla orquestrando sistemas ao redor da experiência financeira."
João Dias, Chief Digital Officer do Novo Banco