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Alron: Em busca de luz natural e da eficiência

Entre 2014 e 2016 tiveram um aumento de produtividade de 46.680 unidades, ou seja de 24,999%, e apenas um acréscimo no Consumo Específico de Energia de 9,12%.

28 de Dezembro de 2017 às 16:27
A Alron apostou no aproveitamento da luz natural e na colocação de iluminação LED. David Martins
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Menção Honrosa - Edifícios Públicos Alron

A Alron, situada em Murtede, Cantanhede, faz parte do grupo Ronal desde 1990. Produz as ferramentas e os moldes necessários para a fundição a baixa pressão de alumínio, que fornece a outras unidades industriais do grupo, espalhadas por todo o mundo, para serem fabricadas jantes de liga leve de qualidade, que são vendidas a grandes fabricantes de automóveis.

Durante este período trianual, foram adquiridas novas máquinas de produção, outras foram substituídas, visando aumentos na qualidade, na capacidade de produção, nas reduções dos tempos de ciclo e do consumo específico de energia. Em comparação entre 2014 e 2016 teve um aumento de produtividade de 46.680 unidades, ou seja de 24,999%, e apenas um acréscimo no Consumo Específico de Energia de 9,12%.

A Alron aumentou de forma exponencial a luminosidade natural, substituíram-se mais de 100 metros lineares da fachada (armazém, telheiro e fábrica), e adicionaram-se 26 clarabóias tubulares de iluminação zenital. A Alron apostou na substituição integral da iluminação artificial por iluminação LED dimável. A redução de consumo obtida foi de +100 MWh/ano, correspondendo a menos 69%.

Qualidade de energia

Reduziu-se o consumo de electricidade associado à eliminação das fugas evidentes de ar comprimido, nos dias normais de laboração, com todo o ambiente produtivo; e das fugas não evidentes, através de um plano de verificação, durante a pausa anual da produção. Melhorou-se o isolamento térmico da cobertura e da fachada, virada a sul, do armazém.

Substituíram-se os empilhadores de gasóleo por eléctricos, que são ecologicamente "correctos", pois não têm emissões nocivas, são silenciosos, menos poluentes (zero emissões directas), mais eficientes, e são, também, mais compactos e portanto, exigem menos manutenções, reduzindo os custos.

Adquiriu-se um compressor Atlas Copco, onde se instalou, em paralelo, um Sistema de Recuperação de Energia Térmica autónomo. Assim a energia térmica produzida, que era desperdiçada, passou a ser utilizada permitindo poupar uma quantidade de energia fóssil significativa.