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Cultura dominante e praticada em regime de monocultura, o milho juntou, em Outubro de 1986, cerca de 600 agricultores da região do norte do vale do Tejo, na Agrotejo. No ano seguinte, com o fim do monopólio da EPAC, surgiu a cooperativa Agromais, organização comercial de cereais, que criou estruturas de secagem e armazenagem colectivas, constituiu equipas de apoio técnico de campo, profissionalizou a comercialização da produção, e fez a formação profissional dos empresários agrícolas.
"Nos anos 90 iniciamos um processo de diversificação de culturas porque nessa altura percebemos que o sector dos cereais seria um sector sacrificado na União Europeia. Até à reforma da PAC em 2002 pagava-se para se produzir, o que provocava excedentes de produção na Europa em termos de cereais e de lacticínios. Esta situação causou distorções no mercado, e na formação dos preços internacionais. Este alívio, como previamos, iria ser feito à custa do fimda subsidiação dos cereais", recorda Jorge Neves, director-geral da Agromais.
Fornecer agro-indústria
Com o aumento dos custos de produção e a baixa do preço do milho e do trigo houve necessidade de procurar culturas alternativas tais como batata (indústria e consumo), brócolo, courgette, tomate, pimento, ervilha, fava, cebola e cevada para a indústria cervejeira. Isto feito em grande articulação com a agro-indústria porque se tratava de produtos para transformação.
Esta alteração é relevante. "A agro-indústria permite uma estabilização de preços, retirando-lhe a volatilidade de preços, o que permite ao agricultor planear a sua exploração a longo prazo", salientou Jorge Neves.
"São culturas horto-industriais com um grau de mecanização elevado e com um grau de especialização dos agricultores que os obriga a fazer grandes investimentos, não só em know-how mas também nos equipamentos e tecnologia. O agricultor precisa de um horizonte de estabilidade de preços que lhe permita fazer os investimentos com retorno", assinalou Jorge Neves.
"Nos anos 90 iniciamos um processo de diversificação de culturas porque nessa altura percebemos que o sector dos cereais seria um sector sacrificado na União Europeia. Até à reforma da PAC em 2002 pagava-se para se produzir, o que provocava excedentes de produção na Europa em termos de cereais e de lacticínios. Esta situação causou distorções no mercado, e na formação dos preços internacionais. Este alívio, como previamos, iria ser feito à custa do fimda subsidiação dos cereais", recorda Jorge Neves, director-geral da Agromais.
Fornecer agro-indústria
Com o aumento dos custos de produção e a baixa do preço do milho e do trigo houve necessidade de procurar culturas alternativas tais como batata (indústria e consumo), brócolo, courgette, tomate, pimento, ervilha, fava, cebola e cevada para a indústria cervejeira. Isto feito em grande articulação com a agro-indústria porque se tratava de produtos para transformação.
Esta alteração é relevante. "A agro-indústria permite uma estabilização de preços, retirando-lhe a volatilidade de preços, o que permite ao agricultor planear a sua exploração a longo prazo", salientou Jorge Neves.
"São culturas horto-industriais com um grau de mecanização elevado e com um grau de especialização dos agricultores que os obriga a fazer grandes investimentos, não só em know-how mas também nos equipamentos e tecnologia. O agricultor precisa de um horizonte de estabilidade de preços que lhe permita fazer os investimentos com retorno", assinalou Jorge Neves.