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Notícia

A vaga regulatória que desafia a banca

Nem só os requisitos de solidez engrossam a vaga regulatória com que os bancos têm que lidar em termos de gestão de risco. A supervisão do BCE e as regras sobre a resolução bancária também pesam.

15 de Dezembro de 2015 às 09:51
Reuters
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Requisitos de capital regulamentares
A directiva sobre requisitos de capital impõe que todos os bancos cumpram níveis mínimos de solidez. Mas em linha com as regras de Basileia III para o cálculo destas exigências passou a ser mais importante a gestão de riscos das instituições, sendo que o conceito de risco ganhou uma definição mais abrangente.

Perfil de risco dita exigência individual
Além dos mínimos regulamentares, com a transferência da supervisão para o BCE, os bancos europeus passaram a estar sujeitos a exigências adicionais definidas em função da avaliação feita ao seu perfil de risco. Estes requisitos são fixados individualmente para cada instituição, depois de avaliado o risco inerente ao seu modelo de negócio, tipo de balanço, sistema de governo, entre outros factores.

Risco sistémico traz mais imposições
Para as instituições consideradas como tendo risco sistémico - em Portugal a classificação é feita em termos domésticos, já que não há bancos sistémicos a nível europeu -, o Banco de Portugal vai fixar requisitos extra de capital. O objectivo é garantir que os bancos têm fundos para absorver choques e salvaguardar a estabilidade do sistema.

Regras sobre a resolução bancária
As novas regras sobre a resolução bancária impõem que os bancos respeitem novos limites de instrumentos financeiros que possam ser accionados para financiar crises. É mais um factor de pressão em termos de gestão de risco.