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Fundos europeus melhoram o desempenho das empresas

João Nuno Palma, vice-presidente do Millennium bcp, referiu que o Algarve não tem turismo a mais, mas “tem de diversificar a sua atividade económica para as áreas industriais e agrícolas com inovação”.

Filipe S. Fernandes 30 de Abril de 2024 às 15:00
João Nuno Palma, vice-presidente do Millennium bcp. Ricardo Nascimento
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Há ligação entre o crescimento da economia portuguesa, as exportações, o turismo e o Algarve como unidade central do turismo e o seu contributo para o crescimento económico, referiu João Nuno Palma, vice-presidente do Millennium bcp, no encerramento da Millennium Talks. Salientou que o turismo "é a grande atividade, mas não é a monoatividade" e que o Algarve não tem turismo a mais, mas "tem necessidade de diversificar a sua atividade económica para as áreas industriais e agrícolas e para isso é necessário inovação".

João Nuno Palma sublinhou a importância de o rating de Portugal ser "investment grade", que é "um prémio de risco da economia que depois deriva para o spread de risco quando se obtêm financiamentos". Assinalou os "contextos desafiantes", como 3,5% dos indexantes, "que têm um impacto relevante nos juros e custos financeiros, mas a perspetiva é positiva, porque ficou claro que vamos ter redução da taxa efetiva ao nível do BCE em junho próximo". Referiu ainda as eleições nos Estados Unidos e em mais de 50 países, com as potenciais instabilidades globais, os conflitos militares nas proximidades da Europa e a estagnação do mercado europeu, onde se situam alguns dos mercados mais importantes das empresas portuguesas.

Em relação às transições digital e energética, João Nuno Palma considerou que "o setor do turismo terá de acelerar a transição das suas cadeias de valor para o paradigma da sustentabilidade, e, em relação à descarbonização, serão necessárias estratégias para as várias dimensões: transportes, edifícios e alimentação. A transição para a sustentabilidade também passa por certificações", que a própria procura turística vai exigir e que permite o acesso a mercados de maior valor acrescentado. Este caminho é decisivo porque o setor financeiro "tem de promover o financiamento sustentável e verde porque vai taxar todas as atividades económicas que não sejam sustentáveis".

Em relação às transições digital e energética, João Nuno Palma considerou que "o setor do turismo terá de acelerar a transição das suas cadeias de valor para o paradigma da sustentabilidade, e, em relação à descarbonização, serão necessárias estratégias para as várias dimensões: transportes, edifícios e alimentação. Este caminho é decisivo porque o setor financeiro "tem de promover o financiamento sustentável e verde porque vai taxar todas as atividades económicas que não sejam sustentáveis".