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"A indústria financeira tem realizado investimentos significativos de forma continuada na melhoria dos seus processos de aquisição, gestão e utilização de informação", afirma Miguel Morais. E parte deste esforço "tem sido motivado pelo supervisor bancário através da emissão de nova regulação que eleva a fasquia dos requisitos relativos à qualidade da informação utilizada nos processos de gestão e supervisão".
Como refere o partner da Deloitte, esta imposição tem levado à criação de data lakes, à utilização de tecnologias de big data para a ingestão, exploração e o consumo dessa informação e à modelização através de técnicas de inteligência artificial e machine learning. Este arsenal tecnológico passou a estar incorporado em domínios de negócio como a oferta mais adequada de produtos e serviços a clientes combinando ofertas mais ajustadas às necessidades e perfis de risco dos clientes.
O peso da cloud
Um dos aspetos acentuados pela transição digital tem sido a cloud. Como explica Nuno Sousa, head of Business Development Financial Services da Claranet Portugal, "se qualquer processo de transformação digital implica o aumento significativo dos dados gerados, no setor bancário esse aumento de dados é ainda mais exponencial, dado o universo de clientes e a escala das transações feitas a cada segundo".
Neste contexto, "as tecnologias de cloud são fundamentais não apenas para melhorar a gestão desses dados em crescimento constante, mas também para aumentar o ritmo de inovação das instituições, adaptar as suas estruturas de TI às necessidades e, importa destacar, conseguir uma importante redução de custos".
Para Nuno Sousa a escalabilidade é a palavra-chave neste processo porque "a tecnologia de cloud permite ir dimensionando as infraestruturas de TI às necessidades do momento, criando condições para que uma organização ganhe mais agilidade na resposta ao negócio e consiga inovar para entregar, cada vez mais rapidamente, novos produtos aos clientes"
Tem também impacto na gestão da estrutura de custos, o que é crucial em tempos de taxas de juro negativas. Com os serviços sobre a cloud, "as instituições financeiras conseguem uma visão mais profunda sobre os recursos tecnológicos que estão a utilizar em cada momento, o que lhes dá uma capacidade ímpar de controlo dos custos. Isto é válido quando olhamos para o TCO dos sistemas de TI e também para os próprios níveis de consumo da cloud", diz Nuno Sousa.
Os principais desafios do sistema financeiro
A tecnologia que se multiplica em diferentes desafios: o engagement digital efetivo dos clientes, a alteração estrutural do custo de operação, o aumento do bem-estar e produtividade da força de trabalho. Diretamente associada a tecnologia, a cibersegurança porque permitirá conquistar a confiança dos clientes e o deployment progressivo de novos processos de trabalho.
Extração de valor dos investimentos associados ao big data.
Sustainable finance, a forma como a indústria bancária vai suportar a transição de modelos de negócio das restantes indústrias.
Evolução dos mercados financeiros, em particular, da taxa de juro que vai pôr muita pressão sobre o serviço de dívida e sobre o nível de incumprimentos.
A evolução da regulamentação para abranger a novas realidades de negócio e as tecnologias que as sustentam é sem dúvida um dos principais desafios que se colocam ao sistema financeiro a nível global e, em especial, ao europeu.
Fintechs e big techs colocam um desafio importante sobretudo à banca tradicional porque apresentam de origem uma agilidade de negócio superior. Esta concorrência irá certamente obrigar a um esmagamento das margens, por um lado, bem como a uma renovação dos modelos de negócio, dos quais dependerá mesmo o futuro de muitas instituições.
Como refere o partner da Deloitte, esta imposição tem levado à criação de data lakes, à utilização de tecnologias de big data para a ingestão, exploração e o consumo dessa informação e à modelização através de técnicas de inteligência artificial e machine learning. Este arsenal tecnológico passou a estar incorporado em domínios de negócio como a oferta mais adequada de produtos e serviços a clientes combinando ofertas mais ajustadas às necessidades e perfis de risco dos clientes.
O peso da cloud
Um dos aspetos acentuados pela transição digital tem sido a cloud. Como explica Nuno Sousa, head of Business Development Financial Services da Claranet Portugal, "se qualquer processo de transformação digital implica o aumento significativo dos dados gerados, no setor bancário esse aumento de dados é ainda mais exponencial, dado o universo de clientes e a escala das transações feitas a cada segundo".
Neste contexto, "as tecnologias de cloud são fundamentais não apenas para melhorar a gestão desses dados em crescimento constante, mas também para aumentar o ritmo de inovação das instituições, adaptar as suas estruturas de TI às necessidades e, importa destacar, conseguir uma importante redução de custos".
Para Nuno Sousa a escalabilidade é a palavra-chave neste processo porque "a tecnologia de cloud permite ir dimensionando as infraestruturas de TI às necessidades do momento, criando condições para que uma organização ganhe mais agilidade na resposta ao negócio e consiga inovar para entregar, cada vez mais rapidamente, novos produtos aos clientes"
Tem também impacto na gestão da estrutura de custos, o que é crucial em tempos de taxas de juro negativas. Com os serviços sobre a cloud, "as instituições financeiras conseguem uma visão mais profunda sobre os recursos tecnológicos que estão a utilizar em cada momento, o que lhes dá uma capacidade ímpar de controlo dos custos. Isto é válido quando olhamos para o TCO dos sistemas de TI e também para os próprios níveis de consumo da cloud", diz Nuno Sousa.
Os principais desafios do sistema financeiro
A tecnologia que se multiplica em diferentes desafios: o engagement digital efetivo dos clientes, a alteração estrutural do custo de operação, o aumento do bem-estar e produtividade da força de trabalho. Diretamente associada a tecnologia, a cibersegurança porque permitirá conquistar a confiança dos clientes e o deployment progressivo de novos processos de trabalho.
Extração de valor dos investimentos associados ao big data.
Sustainable finance, a forma como a indústria bancária vai suportar a transição de modelos de negócio das restantes indústrias.
Evolução dos mercados financeiros, em particular, da taxa de juro que vai pôr muita pressão sobre o serviço de dívida e sobre o nível de incumprimentos.
A evolução da regulamentação para abranger a novas realidades de negócio e as tecnologias que as sustentam é sem dúvida um dos principais desafios que se colocam ao sistema financeiro a nível global e, em especial, ao europeu.
Fintechs e big techs colocam um desafio importante sobretudo à banca tradicional porque apresentam de origem uma agilidade de negócio superior. Esta concorrência irá certamente obrigar a um esmagamento das margens, por um lado, bem como a uma renovação dos modelos de negócio, dos quais dependerá mesmo o futuro de muitas instituições.