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Notícia

Indústria de micropeças

A brasileira Ferplast chegou a Viana do Castelo em 1992 para expandir o negócio, mas sobretudo para fornecer um dos clientes tradicionais que era o Grupo Bosch.

09 de Agosto de 2021 às 11:20
José Luís Amorim Gonçalves, é plant manager da Viana Plásticos Ricardo JR
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Começou com três funcionários e hoje são 28. "Queremos continuar a crescer mas sempre com o pezinho no chão porque somos uma empresa pequena. Faturamos 4 milhões por ano, no entanto, todo o lucro gerado fazemos questão de o reinvestir", contou José Luís Amorim Gonçalves, plant manager da Viana Plásticos.

A Viana Plásticos faz micropeças, 33% da produção é exportada e o restante é "exportado indiretamente, pois fornecemos empresas que usam as nossas peças e que depois exportam os seus produtos". A peça mais pesada, que é usada no Bentley, tem 109 gramas e têm peças com 0,3 gramas, "mas são peças muito precisas". "Temos uma equipa muito bem preparada, com capacidade e conhecimento para produzir este tipo de peças. O molde é uma ferramenta essencial, temos fornecedores e fazemos as manutenções corretivas e as preventivas que, para quem trabalha com ferramentas, é o mais importante", detalha.

José Luís Amorim Gonçalves diz que a Viana Plásticos tem sido uma empresa formadora e várias empresas da região tem colaboradores que passaram "como estagiários" naquela unidade. "Formamo-los, é um orgulho para Viana Plásticos e ficamos tristes se algum deles não consegue singrar noutra empresa."

Segundo o responsável, recentemente a Viana Plásticos defrontou-se com problemas que a Câmara de Viana do Castelo rapidamente ajudou a colmatar. José Luís Amorim Gonçalves frisa que é bom ver a capacidade de atração de empresas, mas lembra que é necessário "qualificar". "Daí que a Viana Plásticos se tenha oferecido para dar formação."