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Stex transforma resíduos em bioetanol

É um projeto que ajuda a economia circular ao obter o biocombustível a partir de biomassas residuais, sejam florestais, agrícolas ou resíduos sólidos urbanos.

18 de Fevereiro de 2021 às 08:56
Lucas Coelho, administrador da Stex
Lucas Coelho, administrador da Stex
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Na Stex, criou-se uma unidade industrial com capacidade para transformar resíduos (florestais, agrícolas ou lixo urbano) em bioetanol, num processo que foi desenvolvido para ter retorno em até cinco anos.

Lucas Coelho, administrador da Stex, distinguida pelo Crédito Agrícola, explicou que ali se obtém "este bioetanol de um modo bastante diferente do tradicional – a partir de açúcares no Brasil ou a partir de amido nos EUA e Europa". Na realidade, a Stex está a "obtê-lo a partir de biomassas residuais" e, portanto, "o projeto é duplamente benéfico, pois ajuda a economia circular, na medida em que dá um novo destino aos resíduos".

Neste momento, o projeto para produção de bioetanol a partir de três tipos de biomassas principais – florestais (eucalipto do Brasil e de Portugal), agrícola (palhas e cascas em geral, bagaço de azeitona) e resíduos sólidos urbanos (inclusive os resíduos alimentares e os futuros biorresíduos) – está validado na planta-piloto da Stex. Nesta planta, é possível "demonstrar cada operação industrial principal para as várias biomassas".

Para todas essas biomassas, Lucas Coelho diz existirem já fornecedores dos equipamentos "em escala comercial e uma parceria com uma grande empresa de engenharia de Portugal para implementação de qualquer biorrefinaria de imediato". O futuro passa por "continuar a trabalhar junto dos clientes e potenciais interessados no detalhe dos projetos e na implementação das primeiras biorrefinarias".

Uma conquista dupla

A conquista da dupla distinção na 7ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação do Crédito Agrícola na categoria de Economia Circular e Bioeconomia e a distinção Born from Knowledge, deixa os responsáveis "felizes pelo reconhecimento dos esforços e motiva ainda mais para perseguir o objetivo principal: contribuir com a transição energética para uma sociedade carbono neutra através da produção de biocombustíveis líquidos avançados".

Lucas Coelho explica que o prémio "será aplicado diretamente nas atividades de I&D, nomeadamente na aquisição de insumos necessários para prosseguir a otimização do processo para novas biomassas como resíduos da indústria de amêndoas".

O projeto procura ter a sua "própria biorrefinaria" estando constantemente "em busca do investidor ideal". A expectativa é que nos próximos dois anos seja já possível contar com "a primeira biorrefinaria em Portugal através do licenciamento da tecnologia para um dos nossos clientes", refere o administrador da Stex.

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