A sexta edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação Agrícola, da responsabilidade do Crédito Agrícola, apresentou o trabalho destes Centros numa exposição de cartazes e trouxe ainda a palco alguns deles. Entre todos o discurso foi comum: os Centros facilitam a vida aos seus parceiros e promovem o desenvolvimento e a inovação. No futuro, devem focar-se na criação de projetos conjuntos.
Assumindo-se como espaços privilegiados de networking entre os diferentes stakeholders de uma dada área agrícola, estes Centros de Competências permitem também "fazer a transferência de inovação do laboratório para o terreno", conforme recordou Maria do Carmo Martins, do Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional – Centro de Competências (COTHN).
Já no caso do Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça, Conceição Santos Silva explicou que são desenvolvidas "ações prioritárias em termos de produção e qualidade da matéria-prima a usar na indústria, mas também no âmbito do tratamento de pragas que progridem no montado e requerem soluções no plano fitossanitário".
Dependendo quase em exclusivo da agricultura, a apicultura conta com um conjunto de particularidades que João Casaca, do Centro de Competências da Apicultura, assegura se gerem mais facilmente por via das parcerias que o Centro permite.
Este responsável acredita mesmo que a forma como se começou a fazer investigação agrária "em formato de Grupo Operacional já não vai mudar, sendo que o futuro terá de passar sempre por aqui".
Com um importante projeto nacional em curso, no âmbito do melhoramento do arroz, o Centro Operativo e Tecnológico do Arroz deu já "o seu contributo no desenvolvimento de variedades portuguesas de arroz" sendo que, "em 2020, vão ser aprovadas mais duas variedades nacionais", explicou Ana Sofia Almeida, para dar conta do importante trabalho que o COTArroz desenvolve.
Sublinhando a importância de trabalhar em parceria com outros Centros de Competências, Albino Bento, do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, falou do "projeto desenvolvido em conjunto com o Centro de Competências do tomate" e disse acreditar ser por aí "que passa o futuro da agricultura nacional".
Maria do Carmo Martins aproveitou para lembrar que "há interesse em trabalhar conjuntamente" pelo que "os apoios que vierem suportar essa ideia são bem-vindos". A responsável do COTHN defende que, "conjuntamente, as oportunidades aumentam e cada Centro pode ser ainda mais eficiente". E as parcerias podem estender-se além-fronteiras: "Fazer a ponte com outros grupos operacionais do Sul da Europa e perceber o que se está a fazer lá fora ajuda a potenciar o impacto dos resultados a diferentes níveis."
Dependendo em grande parte dos programas operacionais e de apoios estatais, Conceição Santos Silva vê o futuro dos projetos desenvolvidos nos Grupos Operacionais um tudo-nada comprometidos. "De que forma vamos manter as equipas a trabalhar no final dos programas-quadro?" é a pergunta que deixa no ar em jeito de preocupação. A responsável pelo Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça lembra que trabalham atualmente em conjunto com "colegas espanhóis da mesma área, mas tem sido difícil garantir os mesmos apoios dos dois lados da fronteira".
Assumindo-se como espaços privilegiados de networking entre os diferentes stakeholders de uma dada área agrícola, estes Centros de Competências permitem também "fazer a transferência de inovação do laboratório para o terreno", conforme recordou Maria do Carmo Martins, do Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional – Centro de Competências (COTHN).
Já no caso do Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça, Conceição Santos Silva explicou que são desenvolvidas "ações prioritárias em termos de produção e qualidade da matéria-prima a usar na indústria, mas também no âmbito do tratamento de pragas que progridem no montado e requerem soluções no plano fitossanitário".
Dependendo quase em exclusivo da agricultura, a apicultura conta com um conjunto de particularidades que João Casaca, do Centro de Competências da Apicultura, assegura se gerem mais facilmente por via das parcerias que o Centro permite.
Este responsável acredita mesmo que a forma como se começou a fazer investigação agrária "em formato de Grupo Operacional já não vai mudar, sendo que o futuro terá de passar sempre por aqui".
Com um importante projeto nacional em curso, no âmbito do melhoramento do arroz, o Centro Operativo e Tecnológico do Arroz deu já "o seu contributo no desenvolvimento de variedades portuguesas de arroz" sendo que, "em 2020, vão ser aprovadas mais duas variedades nacionais", explicou Ana Sofia Almeida, para dar conta do importante trabalho que o COTArroz desenvolve.
Maria do Carmo Martins aproveitou para lembrar que "há interesse em trabalhar conjuntamente" pelo que "os apoios que vierem suportar essa ideia são bem-vindos". A responsável do COTHN defende que, "conjuntamente, as oportunidades aumentam e cada Centro pode ser ainda mais eficiente". E as parcerias podem estender-se além-fronteiras: "Fazer a ponte com outros grupos operacionais do Sul da Europa e perceber o que se está a fazer lá fora ajuda a potenciar o impacto dos resultados a diferentes níveis."
Dependendo em grande parte dos programas operacionais e de apoios estatais, Conceição Santos Silva vê o futuro dos projetos desenvolvidos nos Grupos Operacionais um tudo-nada comprometidos. "De que forma vamos manter as equipas a trabalhar no final dos programas-quadro?" é a pergunta que deixa no ar em jeito de preocupação. A responsável pelo Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça lembra que trabalham atualmente em conjunto com "colegas espanhóis da mesma área, mas tem sido difícil garantir os mesmos apoios dos dois lados da fronteira".