Outros sites Medialivre
Negocios em rede
Mais informações

C•Studio é a marca que representa a área de Conteúdos Patrocinados do universo Medialivre.
Aqui as marcas podem contar as suas histórias e experiências.

Notícia

Reforçar competências

Não há dúvidas: pós-graduações e mestrados são uma mais-valia para profissionais, empresas e mercado. Nuno Ricardo, diretor da área de formação da ANJE – Associação de Jovens Empresários, diz que a procura deste tipo de formações é crescente.

15 de Março de 2023 às 12:27
  • ...

Numa época marcada por profundas convulsões no mercado, sucessivas crises e mudanças aceleradas, os jovens empresários enfrentam cada vez maiores desafios. Quem são, o que querem, o que valorizam e o que procuram nos seus colaboradores? Será que consideram a formação superior avançada como uma mais-valia? Nuno Ricardo, diretor da área de formação da ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, é perentório: mestrados e pós-graduações apresentam inúmeras vantagens: "Desde logo um nível superior de educação. A conclusão de um mestrado está associada a uma maior probabilidade de estar empregado e de integrar os dois níveis mais elevados de rendimento."

 

E não são apenas os mestrados que são valorizados junto do tecido empresarial português mais jovem, diz: "O mercado valoriza cada vez mais pós-graduações e especializações executivas em determinadas áreas de formação. Estas pós-graduações acrescentam competitividade no mercado de trabalho, sobretudo para quem tem experiência profissional e quer melhorar conhecimentos, evoluir ou mesmo mudar de carreira. A obtenção de uma especialização pós-licenciatura numa área de continuidade desta ou até mesmo diversificada e complementar possibilita a aquisição de um conjunto de competências, sobretudo técnicas e comportamentais que são muito valorizadas no mercado de trabalho."

 

Tudo isto justifica que a procura, por parte das empresas, deste profissionais altamente qualificados, esteja a aumentar. "Cada vez mais as empresas reconhecem a formação e a capacitação dos profissionais e dos quadros a contratar como fator central da competitividade organizacional", considera o responsável da ANJE, salientando que devido à diminuição das licenciaturas para três anos, os mestrados e as pós-graduações passaram a ser mais  valorizados por parte do tecido empresarial português, uma vez que o nível de conhecimentos e competências adquiridas em apenas três anos de licenciatura acaba por ser mais reduzido.

 

Número em crescimento

Mas não são apenas os recém-licenciados a querer valorizar o seu currículo académico. São também muitos e aqueles que, já com um percurso profissional extenso, decidem inscrever-se num novo programa de estudos. "Existe um cada vez maior número de licenciados que frequentam mestrados e pós-graduações após terem ingressado no mercado de trabalho. E parece-nos, da nossa experiência no desenvolvimento de formação executiva pós-licenciatura, que uma significativa maioria destas situações são processos motivados e apoiados pela própria empresa, exatamente para permitir a aquisição de especializações nas áreas específicas nas quais se encontram a trabalhar", salienta.

 

Aliás, Nuno Ricardo avança que são vários os associados da ANJE a procurar formação. "Temos muitos associados e colaboradores de empresas associadas a participar nos nossos programas executivos avançados pós-licenciaturas. Procuram este tipo de formações, essencialmente pós-graduações e programas executivos avançados, para reforçar as suas competências e as dos seus colaboradores em áreas estratégicas, direta ou indiretamente ligadas à sua área de atividade."

 

Área de atividade que, segundo Nuno Ricardo, não afeta muito a valorização dada a este tipo de formação avançada. "A procura é transversal. Da nossa experiência, acabamos por verificar que a área de serviços e a área do digital e tecnológica está mais representada no público que frequenta a nossa formação executiva, mas tal deve-se ao facto de serem também estas áreas que se encontram com maior representatividade no nosso universo de associados." 

 

Quanto à escolha de instituição a frequentar em programas de estudos pós-graduados, no entender do representante da ANJE,  devem ser tidos em consideração vários fatores: "Há tendência para procurar instituições de ensino diferentes daquelas onde se concluiu a licenciatura. Esta diversidade curricular é valorizada pelas empresas. Paralelamente, a ligação da universidade ao tecido empresarial é também importante, evidenciado pela crescente procura por parte do público da oferta ministrada por Escolas de Negócios diretamente ligadas às universidades", considera. "Atualmente, programas que integrem o conhecimento das efetivas necessidades do mercado de trabalho, em termos de desenvolvimento de competências, detido por associações empresariais como a ANJE, com a produção de conhecimento científico que as universidades encerram, são valorizados e procurados pelo mercado."

 

E estas formações são importantes não só para quem deseje trabalhar em empresas nacionais, internacionais e multinacionais, como também por aqueles que querem criar – ou já criaram – as suas próprias empresas. "Nestes caso, se estivermos a falar de empreendedores com formação de base não ligada às ciências empresariais ou à gestão de negócios, mais essa aposta é premente. Um dos principais fatores que estão na origem da ‘morte’ das empresas criadas em Portugal (principalmente nos dois primeiros anos de atividade) é a ausência ou lacunas de competências de gestão empresarial", aponta Nuno Ricardo. E mesmo os gestores, "se tiverem mestrados ou pós-graduações, podem estar muito mais bem preparados para responder aos atuais e permanentemente mutáveis desafios de competitividade do mercado. O conjunto de competências que este tipo de programas aportam, principalmente técnicas (saber-fazer) e comportamentais (saber ser e estar), permite uma preparação de valor acrescentado na resposta aos atuais desafios do meio, e por essa via tornam pessoas e organizações mais competitivas". 

Mais notícias