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Arte urbana dá vida nova ao edificado

Quinta do Mocho, Foz do Douro ou os diferentes bairros de Lisboa são apenas alguns dos espaços que passaram a contar novas histórias nas suas paredes.

25 de Janeiro de 2022 às 12:17
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Dar mais cor, alegria e uma vida nova às paredes do edificado urbano, criando muitos e bons pontos de atratividade, é um dos objetivos do programa de arte urbana que, um pouco por todo o país, as autarquias vão abraçando. Assim sendo, não será de todo estranho, nomeadamente nos grandes centros urbanos, em bairros mais ou menos degradados, depararmo-nos com grandes e coloridos murais pintados nas paredes dos prédios.

 

Um pouco por todo o mundo, nos últimos anos, a arte urbana saiu da marginalidade e tem vindo a assumir-se como um importante elemento de identidade das cidades. Não por acaso, as paredes despidas dão lugar a pinturas e desenhos que deixaram de ser apagados, até mesmo porque, muitos deles, são patrocinados pelas próprias autarquias.

 

A Quinta do Mocho e o município de Loures são disso um bom exemplo sendo que a reabilitação efetuada fez do bairro referência internacional. E a Quinta do Mocho passou assim de um dos bairros mais problemáticos de Lisboa para ponto de atração turística enquanto verdadeira montra de arte urbana.

 

Na Foz do Douro e um pouco por toda a cidade do Porto e de Gaia, a ideia é a mesma: são vários os artistas que fazem já da cidade a sua galeria a céu aberto e vão apresentando trabalhos com qualidade inegável. Assim, Bordalo II embelezou um dos cantinhos do cais de Gaia com o seu "Half Rabbit", enquanto Mr. Dheo tem a cidade repleta de murais seus, desde a Baixa até Matosinhos. O artista portuense, que começou de forma autodidata aos 15 anos, conta já com mais de 20 anos de trabalho e obras como "Nobre e Leal" no Parque de Estacionamento da Trindade, ou "Modern Religion", no Bairro de Francos.

 

Novos murais lisboetas

A arte urbana tem vindo também a dar uma nova cor e muito mais vida aos típicos bairros de Lisboa. Nos últimos anos, este tipo de arte deixou de ser vista como algo negativo e é cada vez maior a quantidade de fachadas embelezadas por artistas nacionais e internacionais pelas ruas da capital.

 

Uma das últimas que podemos vislumbrar está na rua Nova do Desterro e retrata um merceeiro de uma loja tradicional que existiu nesta zona na década de 50, pelo traço de Mariana Duarte Santos. Daqui, damos o salto até ao Mercado de Arroios, onde o chão em seu redor ganhou tons garridos, com os animais e padrões coloridos pintados pelo Colectivo Artístico Boa Hora.

 

A fachada da biblioteca Manoel Chaves Caminha, na avenida Rio de Janeiro, Alvalade, traz-nos de volta a "Lisboa Menina e Moça" de outros tempos, ao retratar uma rapariga envolta em livros, um manjerico e um elétrico, pintura da autoria de Mário Belém.

 

Os padrões de azulejaria que Add Fuel pintou na zona da Graça e o mural dedicado a 15 figuras do bairro de Benfica – entre as quais Vasco Santana ou Ruy de Carvalho –, na rua das Garridas, são outras obras de arte urbana a ter em conta.

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