A HomeLovers nasceu em meados de 2011, em plena crise no mercado imobiliário. A empresa tinha então "um propósito muito firme, sabia a postura que queria adotar" e tinha um objetivo de "fazer o match entre o que o mercado tinha para oferecer e o que os clientes procuravam", explica Miguel Tilli, co founder da HomeLovers. Os objetivos mantêm-se intactos até hoje, "inspirando a comunidade HomeLovers com casas únicas e atuando sempre de forma transparente e fiel ao ADN da marca, sempre com o processo digital no top of the mind". Todavia, hoje vivem-se tempos complexos, diferentes, e a empresa sentiu necessidade de se reinventar.
Assim, no fim de 2021, inspirados pela mudança, a HomeLovers atirou-se "para fora de pé" e lançou a BoatLovers, uma boutique de barcos, na qual pode "alugar, comprar, ou até investir em barcos". E este ano foi dado o kickoff para o novo projeto da marca: a HomeLovers Investment.
A HomeLovers lnvestment dedica-se ao investimento e promoção de ativos imobiliários com uma equipa operacional que integra experiência, know-how e capacidade de criar e construir com altos padrões de qualidade e arquitetura. Pretende-se que sejam criadas desde a sua conceção "as mais inspiradoras e modernas casas para o nosso universo de clientes tão exigente e com tão bom gosto". A empresa projeta "desde a primeira pedra, idealiza o espaço, põe no papel e torna realidade" as casas dos seus clientes com quem tanto têm aprendido, através de "uma construção sustentada e o mais sustentável possível, baseada naquilo que são as necessidades de uma família atual e prática".
Por outro lado, a HomeLovers Investment cria valor acrescentado aos ativos apresentados "e através de uma parceria bem estruturada e profissionalizada, os nossos clientes podem estar ao lado, como sócios ou meros investidores com o objetivo de serem criadas mais-valias muito significativas".
Várias parcerias
Outro desafio interessante passa pela possibilidade de os clientes virem a apresentar à empresa ativos seus que não estão a gerar qualquer tipo de rendimento, dando-se início a um processo de estudo de viabilidade, criação de um business plan de forma que com a entrega do imóvel, seja ele um prédio, uma moradia, um apartamento, ou até um terreno, "se possa trazer um valor acrescido à propriedade". Neste caso, existem já "várias parcerias fechadas com proprietários de vários prédios em Lisboa para a construção e venda de apartamentos". Trata-se de um coinvestimento em que a HomeLovers aporta "todo o seu know-how ao projeto e proporciona ao proprietário a possibilidade de entrar numa nova área de negócio, que de outro modo não teria acesso".
A HomeLovers Investment tem já vários projetos em carteira, como o Urban Village no centro de Algés com 21 apartamentos, a ser lançado ainda no primeiro trimestre deste ano, o Aldeias do Sal I em Alcácer do Sal, com 40 unidades e outros no centro histórico de Lisboa.
Registe-se que em termos financeiros, na HomeLovers, o ano de 2021 foi "repleto de oportunidades a ponto de ter sido o ano de maior faturação da área de mediação imobiliária". A marca não só criou e desenvolveu os seus próprios projetos, como ajudou a criar os dos clientes. De resto, esta "é, de facto, a nossa grande aposta para o ano de 2022".