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Balanço e perspetivas para o setor da Construção e Imobiliário

Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas – AICCOPN

25 de Janeiro de 2022 às 12:34
Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas – AICCOPN
Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas – AICCOPN
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2021 foi um ano marcado pela pandemia, mas, globalmente, o Setor da Construção e do Imobiliário continuou a dar um contributo positivo para a economia, com um crescimento de 4,3% na sua produção. Para 2022, espera-se um aumento de 5,5%, com crescimento em todos os segmentos, contando-se com a manutenção de fatores positivos como taxas de juro historicamente baixas, a dinâmica da reabilitação urbana e o posicionamento competitivo de um mercado imobiliário caracterizado por uma forte resiliência, aos quais se soma o esperado crescimento do investimento público, tendo em conta a necessidade de concretizar o PRR e o Portugal 2020.

Enfrentamos o desafio de colocar a retoma da economia em primeiro plano e, do ponto de vista do Setor, é necessário criar condições para que as perspetivas de crescimento se concretizem. Verificam-se constrangimentos à atividade que estão a afetar as empresas e para as quais são necessárias respostas, designadamente a falta de mão de obra qualificada, existindo a necessidade de 70 mil trabalhadores e a anómala subida dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais de construção. É preciso implementar medidas como a reorientação da formação profissional, tirando partido dos centros de formação de excelência do Setor, o CICCOPN e o CENFIC, a criação de um mecanismo que possibilite aos donos de obra pública fazer face a variações significativas de preços nas empreitadas e a definição de preços base realistas nos concursos, bem como o estabelecimento e cumprimento de uma rigorosa calendarização dos investimentos.

O papel do Setor foi reconhecido na Estratégia Europeia de Recuperação e Resiliência e, em particular, os domínios da habitação e da eficiência energética estão em destaque. A componente "Habitação" é a mais expressiva do PRR nacional e representa 1.583 milhões de euros em subvenções. Este Plano constitui, assim, uma oportunidade para dinamizar o investimento público e privado na reabilitação urbana e promover o seu efetivo alargamento a todo o território.

 

Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas – AICCOPN

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