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Gestores com MBA fazem de facto a diferença

Estes profissionais não se limitam a fazer um bom trabalho. Vão mais longe.

18 de Março de 2021 às 16:13
Mário Ceitil, presidente da APG
Mário Ceitil, presidente da APG

Qual é o objetivo de um profissional que decide fazer um MBA? E que vantagens tem um gestor que decidiu investir num MBA? Estas são as questões que ainda se colocam muitas vezes e para obter as respostas contactámos Mário Ceitil, presidente da Direção Nacional da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG).

 

No mundo atual, os quadros e gestores enfrentam desafios cada vez mais exigentes e, por vezes, paradoxais. Esses desafios, começa por explicar Mário Ceitil, são caracterizados, entre outras coisas, por colocarem os responsáveis e gestores "perante dilemas que, muitas vezes, exigem o apelo a referenciais sólidos, tanto técnicos como conceptuais e éticos". Também, as situações concretas que afetam as empresas "no mundo VUCA (Volatile, Uncertain, Complex e Ambiguous), como é hábito designar a nossa pós-modernidade, exigem o domínio de competências diferentes e de maior complexidade cognitiva do que em épocas anteriores."

 

Pelo que foi supracitado, gestores, quadros e todos os profissionais que procuram uma atividade profissional desafiante sentem que as suas competências pessoais têm de ser aumentadas, o upskilling, ou renovadas, o reskilling. "Esse é um dos objetivos principais que os profissionais têm ao fazerem um MBA. Por outro lado, e pelas mesmas razões que expus anteriormente, um MBA, sobretudo quando é realizado numa ‘escola de referência’ é sempre um elemento que valoriza o CV de quem o possui."

 

Por tudo o que foi exposto, um gestor com um MBA estará, à partida, mais bem preparado para o mercado de trabalho. Tanto tecnicamente como em "mindset" para, em vez de se limitar a fazer "um bom trabalho", dar realmente um "contributo", o que são coisas distintas. "Dar um contributo é estar orientado para gerar valor para a organização e, obviamente, também para si próprio. E a filosofia e propósito de um MBA é, justamente, dotar os seus participantes de uma arquitetura mental orientada para a complexidade", diz Mário Ceitil.

 

Importante para desenvolver uma gestão mais internacional

 

Um gestor com excelentes qualificações torna-se hoje, quiçá, ainda mais relevante, atendendo ao período conturbado que vivemos. É que estes profissionais têm mais e melhores competências e ferramentas para ajudar empresas e organizações e, ato contínuo, Portugal. O responsável da APG reforça essa ideia, sublinhando que um MBA leva os seus participantes a treinar o "pensamento complexo" e a "capacidade de decisão" em ambientes de grande tensão e incerteza. "Neste sentido, um MBA pode ser considerado como um meio de eleição para preparar os gestores para lidarem com o tal mundo VUCA, para o qual são necessárias respostas diferenciadas, mais criativas e arrojadas".

 

Em Portugal, onde ainda existem empresas com estruturas frágeis para os desafios atuais, um gestor com um MBA pode "dar um valioso contributo para implementar ou desenvolver uma gestão mais internacional, o que obviamente favorece a competitividade da empresa".

 

Ensino orientado para uma prática crítica

 

Questionado sobre o que devem ter as universidades e escolas em atenção quando lançam um destes programas, Mário Ceitil recorda que um MBA pode ser um bom "passaporte para o futuro". Nesse sentido, as universidades deverão ter um ensino orientado para uma "prática crítica", ou seja, um corpo disciplinar "adaptado aos desafios atuais e previsionais e um corpo docente especializado nas matérias que lecionam, mas também com grande ligação à prática profissional e um profundo conhecimento das realidades do terreno".

 

Para o responsável da APG, o ensino deve ser orientado para salientar a proatividade e o sentido empreendedor do aluno, mas também uma excelente e atual preparação teórica e conceptual, porque de um gestor se requer uma elevada proficiência de uma "prática muito bem informada". "Só assim é possível ter espírito crítico e favorecer a criatividade, essencial para a posterior inovação que é expectável que o aluno consiga dinamizar na sua prática futura".
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