A AESE Business School é a primeira escola de negócios em Portugal e tem-se sabido adaptar aos tempos. Neste momento, criou o , o NextGen Program, um programa especial dedicado aos fundos europeus. Uma formação que aborda o futuro do país, o seu crescimento económico e a competitividade das empresas. A AESE Business School dedica-se exclusivamente à formação de executivos, não tem licenciaturas, mestrados clássicos ou doutoramentos. "Portanto, tem de ser muito focada nas necessidades e preocupações dos empresários e gestores ao desenvolver a sua oferta formativa", começa por explicar Diogo Ribeiro Santos, diretor do programa NextGen da AESE Business School, prosseguindo: "A nossa visão sobre o futuro do país procura antecipar essas necessidades e desafiar as empresas. A recetividade que os nossos programas encontram junto das empresas e o crescimento da nossa Comunidade Alumni confirmam que desenhamos o nosso produto a partir das necessidades do cliente."
Este novo programa dirige-se, em geral, à alta direção das empresas, instituições públicas e organizações sociais. Em especial, a diretores de planeamento, administradores com o pelouro financeiro e sócios-gerentes de PME. "Este é o bloco dos potenciais beneficiários. Mas o programa é dirigido aos consultores, claro. Nas candidaturas a fundos europeus, os consultores são os ‘advogados’ das empresas. Têm competência técnica e experiência em intermediar a relação entre os beneficiários e as entidades gestoras dos fundos. Os bancos também são um interveniente importante, porque adiantam às empresas o dinheiro dos fundos", recorda o responsável da AESE Business School, salientando que o objetivo não é ensinar as empresas a fazer projetos ou a preencher formulários de candidatura. A missão passa, sim, por "preparar a alta direção para ajustar a estratégia da empresa e o modelo de negócio aos objetivos dos fundos europeus".
Questionado se os empresários e gestores portugueses estão abertos a participar ou ainda há um longo caminho pela frente na aproximação do tecido empresarial à academia, Diogo Ribeiro Santos responde que "a AESE está ‘cosida’ ao tecido empresarial". "Temos participantes inscritos de grandes empresas e bancos, de PME, de hospitais públicos, de ministérios e de consultoras. Em próximas edições gostaríamos de ter um programa de bolsas que nos permitisse aceitar organizações sociais", refere e continua: "Há pessoas que vêm do Porto semanalmente para participar no programa. As motivações para participar são muito diversas: aprender mais sobre a nova geração de fundos; sobre inovação, transição digital e transição ambiental; sobre contratação pública."
Inovação, transição digital e transição ambiental
Quanto aos principais temas focados no programa, passam pela inovação, transição digital e transição ambiental, "não só porque são transversais aos fundos europeus e determinam o conteúdo dos projetos, mas porque são preocupações dominantes das sociedades modernas". Para Diogo Ribeiro Santos, estes temas são tão incontornáveis na gestão de organizações que "não é possível lançar um programa de formação de executivos que não os contemple".
Refira-se que, além dos docentes da AESE, o programa conta com a participação de diversos responsáveis de entidades públicas, no módulo Guia dos Fundos Europeus, da Agência de Desenvolvimento e Coesão, do IAPMEI, da Agência Nacional de Inovação ou da Estrutura de Missão Recuperar Portugal.
O contributo das escolas de negócios
De que forma as escolas de negócios, como a AESE Business School, podem contribuir neste plano da recuperação pós-pandémica e numa altura de tanta incerteza? A esta questão, Diogo Ribeiro Santos responde "desde logo, limitando a incerteza". "A função do planeamento estratégico é essa: refletir sobre os possíveis cenários para reduzir o leque de resultados prováveis. Outra forma de contribuir é estimular as empresas a desenvolver projetos estratégicos e alertar para as oportunidades de financiamento. Finalmente, juntando à mesma mesa os gestores dos fundos e os potenciais beneficiários."