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Vantagens na gestão global de negócio

Colaboradores e organizações beneficiam mutuamente com os altos graus académicos.

18 de Março de 2021 às 15:04
Pedro Amorim, managing director da Experis, marca da ManpowerGroup
Pedro Amorim, managing director da Experis, marca da ManpowerGroup
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Quem aposta num MBA quer progredir, evoluir na carreira. Obter benefícios no mercado de trabalho. Quem investe neste tipo de qualificação, e que pensa desta forma, está correto, pois existem muitas organizações que querem contratar profissionais com este nível académico e as que o fazem pretendem, principalmente, "trazer para a sua equipa experiência e competências reforçadas".

 

 

"Um MBA permite ao profissional fortalecer as capacidades adquiridas com a experiência prática, já que é desejável que a pessoa ingresse neste nível depois de cinco ou seis anos de carreira. Este será o tempo indicado para que o profissional perceba verdadeiramente quais as suas fraquezas e forças e possa, com este grau académico, eliminar as primeiras e reforçar as segundas", explica Pedro Amorim, managing director da Experis, marca da ManpowerGroup. Uma vez concluído o MBA – prossegue –, o reforço nas competências traz claros benefícios para as empresas que integrarem estes colaboradores, principalmente, numa lógica de gestão global de negócio.

 

 

Pedro Amorim refere também que, normalmente, os empregadores não procuram pessoas com este nível académico como requisito exclusivo. Não obstante, pode ser um "fator de decisão quando se encontram perante uma lista final de candidatos – neste caso, um MBA pode diferenciar um perfil de outro semelhante".

 

 

Por fim, o mercado procura experiência associada a competências técnicas e estas, como referido, podem ser alavancadas com este percurso académico.

 

 

Mercado procura perfis mais qualificados

 

"Existe uma grande procura no mercado de trabalho por perfis mais qualificados. Como resultado da crescente digitalização que as empresas estão a empreender, são necessárias novas competências na gestão e transformação digital das empresas e as entidades devem apostar nos processos de qualificação dos seus colaboradores para assegurarem, por um lado, os recursos necessários para a sua atividade e, por outro, a retenção e progressão do talento interno." Quem o afirma é Pedro Amorim, prosseguindo: "Os MBA e pós-graduações são uma parte importante dessa qualificação, a par de formações de caráter técnico, e respondem às necessidades do mercado e das empresas."

 

 

Paralelamente, é necessário que o profissional demonstre "learnability" – competências de aprendizagem contínua, numa lógica de desenvolvimento constante. "Em vez de esperar pelo que a organização lhe possa oferecer, este deve pensar nas oportunidades a explorar no seu percurso dentro da empresa. Fomentará, assim, a progressão na sua curva de desenvolvimento pessoal, ampliando a sua relevância e reforçando o valor que oferece à organização."

 

 

No que diz respeito às áreas que estão a recrutar mais profissionais que têm, por exemplo, um MBA, Pedro Amorim recorda que quem fez este tipo de programa "acrescenta valor em todos os setores do mercado". "Mas alguns procuram mais intensamente profissionais com esta qualificação, como é o caso das áreas financeiras, de gestão ou de engenharia".

 

 

Liderança e salário

 

 

Questionado sobre qual é o objetivo de um profissional que decide fazer um MBA, responde existirem dois motivos principais. O primeiro passa por "ganhar competências que não tem na sua formação de base e que lhe permitirão evoluir para novas funções". O responsável dá como exemplo os engenheiros, que fazem um MBA para obter competências de gestão de negócio, marketing, gestão financeira, gestão de pessoas, mas também em áreas comerciais.

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